De acordo com o portal G1, o movimento de entregar os cargos foi articulado pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Ele informou, no entanto, que o número de demissionários é maior. “Estão chegando muitas (cartas) hoje, mas seguramente mais de dez, 15 ministros já apresentaram. É uma formalidade, foi uma sugestão minha e da Miriam Belchior”, disse o ministro hoje em coletiva de imprensa.
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Apesar de colocarem os cargos à disposição, eles continuam no trabalho. A medida é para deixar Dilma à vontade para reforma ministerial e para amenizar os efeitos da saída de Marta Suplicy do Ministério da Cultura. Na carta que protocolou ontem pela manhã, a petista fez um balanço da sua gestão e criticou indiretamente a presidenta. Ainda desejou que a petista seja “iluminada” para escolher o novo ministério, em especial na área econômica.
Em Doha, no Catar, Dilma afirmou que não existe prazo estipulado para fazer a reforma ministerial. Mas descartou que a mudança nas pastas não ocorrerá toda de uma vez. Ela deve começar o processo após voltar da reunião do G20, na Austrália. “Não vou fazer a reforma imediatamente. Vou fazer por partes”, explicou. A parada em Doha foi técnica, antes de a delegação brasileira seguir para a Austrália.
Os ministros que entregaram as cartas, até agora, são Aloizio Mercadante (Casa Civil), Mauro Borges (Desenvolvimento e Comércio Exterior), Manoel Dias (Trabalho), Marcelo Néri (Assuntos Estratégicos), Thomas Traumann (Comunicação) e Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia). Cada ministro, segundo a assessoria da Casa Civil, fica responsável pela divulgação do pedido de demissão.
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