O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse há pouco que não se sente traído pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, nem por ninguém. "Tenho apreço ao direito de defesa", afirmou em resposta ao deputado Ivan Valente (Psol-SP). O ministro fala em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Segundo Thomaz Bastos, não cabia a ele perguntar a Palocci se ele era culpado ou inocente na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. "A mim cabia ter cautela, informar o presidente da República e pedir uma investigação rápida da Polícia Federal."
Para ele, o governo tomou a atitude política na hora certa: afastar o então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, e o ministro da Fazenda. O ministro negou que o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, tenha participado da reunião, no dia 23 de março, quando Thomaz Bastos apresentou a Palocci o advogado Arnaldo Malheiros.
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