Novo ministro do Meio Ambiente (ainda não nomeado), o deputado estadual e secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc (PT-RJ), disse hoje (15) de Paris, impôs condições para assumir a pasta. Segundo ele, “nenhum hectare” da Floresta Amazônica será desmatado para a produção de biocombustível.
“Eu defendo o etanol, defendo o biodiesel, desde que você tenha o rigor de que nenhum hectare sequer da Floresta Amazônica se transforme nisso [em atividade de produção de biocombustível]”, ensejou Minc, destacando que tem mandato de deputado e é “um bom secretário” de Meio Ambiente no Rio. “Não precisamos disso.”
Minc acrescentou que, se tomar mesmo posse como ministro de Meio Ambiente, os recursos naturais da região estarão em segurança. “Vou aumentar a proteção da Amazônia”, garantiu o deputado, voltando a impor condições para assumir, num claro recado ao presidente Lula. “Se você quiser, é essa a condição.”
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No final da manhã de hoje, rompendo o silêncio desde que pediu demissão da pasta do Meio Ambiente, a ex-ministra Marina Silva disse, em entrevista coletiva na sede da Agência Nacional de Águas, em Brasília, que “a escolha do Minc qualifica o processo” de sucessão na condução da agenda ambiental federal – principal razão apontada por ela para pedir a demissão.
“[Minc] é uma pessoa pronta para dar uma contribuição significativa para o país”, elogiou Marina. (Fábio Góis)
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