O presídio da Papuda, no Distrito Federal, começou a receber 63 manifestantes do Movimento de Libertação dos Sem-terra envolvidos nos atos de vandalismo de ontem, que destruíram parte das dependências da Câmara dos Deputados. Os militantes chegaram ao presídio em dois ônibus escoltados por dez viaturas da Polícia Militar.
Os manifestantes presos estão saindo do Instituto Médico Legal (IML) em grupos de 50, para serem transferidos para a Papuda. O primeiro grupo saiu às 13h30 do ginásio para o Instituto Médico Legal (IML). Lá, os detidos passaram por um exame de corpo delito e, em seguida, assinaram um documento assumindo culpa pelos atos de vandalismo praticados na Câmara dos Deputados. Esse grupo chegou ao presídio da Papuda às 16h35. O próximo ônibus ainda não saiu do ginásio.
Segundo o delegado da 2ª DP, Antônio Coelho, 12 militantes foram indiciados por formação de quadrilha, corrupção de menores e dano ao patrimônio público. Além desses crimes, três deles foram indiciados por tentativa de homicídio contra o funcionário do Congresso que levou uma pedrada na cabeça. Eles foram presos em flagrante e ficarão no presídio à disposição da Justiça.
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Os outros 466 que foram detidos ontem, permanecem no ginásio de esportes Nilson Nelson, onde passaram à noite sendo interrogados pela Polícia Legislativa. Quarenta e dois menores foram encaminhados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e depois à Casa do Albergado, em Taguatinga,
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