A primeira medalha da história do vôlei feminino brasileiro em olimpíadas é dourada. Por três sets a um, o Brasil venceu há pouco a forte seleção dos Estados Unidos na final do torneio de vôlei dos Jogos Olímpicos de Pequim, e trouxe a terceira medalha de ouro para o país na competição.
Assim, as meninas vencem também o trauma da derrota há quatro anos, nos Jogos de Atenas, quando, depois de quatro match points (ou pontos do jogo, chances de vencer) contra as russas, permitiram a virada e a chance de disputar o ouro. Na disputa pelo bronze, nova derrota para as cubanas. Sobre as críticas e a fama de “amarelonas”, o técnico José Roberto Guimarães brincou:
“Essa vitória foi boa para acabar com essa história de amarelar. A cor da nossa medalha é amarela, mas amarelo ouro!”, festejou José Roberto, desde 2003 técnico do vôlei feminino, campeão olímpico também no comando da seleção brasileira masculina de vôlei, nas Olimpíadas de Barcelona (Espanha), em 1992.
Perguntada sobre a razão de a seleção brasileira ser hoje a melhor do mundo, a atacante Walewska respondeu sem tergiversar: “Porque nós somos a única seleção que joga com as 12 jogadoras”, disse, referindo-se ao intenso rodízio de jogadoras durante os jogos – característica de José Roberto – e ao excelente nível técnico das reservas.
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O ponto forte da equipe foi o grupo de rede que, no quarto e último set, fez quatro pontos seguidos de bloqueio – mérito da jogadora Fabiana (ou “Fabizona”, como é carinhosamente chamada pelas colegas), que fechou a rede ao lado das “gigantes” Walewska e Mari. Assim, a seleção chega ao ouro com 25 sets disputados e apenas um perdido. É uma das melhores campanhas de um time de vôlei feminino na história dos jogos olímpicos. (Da Redação)
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