Quando foi nomeado ministro das Relações Exteriores do ex-presidente Itamar Franco, o então senador por São Paulo Fernando Henrique Cardoso estava feliz em ser o chanceler do novo governo, depois do impeachment de Fernando Collor. Não sonhava em ser o coordenador de uma revolução na economia brasileira, o Plano Real, que conteve a hiperinflação de 2.400% em 1993 e estabilizou a moeda. Muito menos em ser eleito presidente da República um ano depois.
FHC foi eleito porque organizou a economia. A inflação caiu para um dígito alguns meses após a implantação do Real. Com isto, indústria, comércio, setor de exportações, agricultura e serviços retomaram o crescimento. O estilo conciliador do presidente o ajudou a formar uma base robusta de apoio parlamentar, o que deu estabilidade política ao seu governo, e solidificar seu principal capital político que foi a retomada do crescimento econômico.
Com pequenas variações no diagnóstico, a atual situação do país parece com o período em que FHC assumiu o ministério da Fazenda em 1993. Inflação elevada, economia estagnada, desconfiança internacional e interna em quadro pós-impeachment. O ministro da vez encarregado de reorganizar a economia é Henrique Meirelles. Com um currículo mais técnico que o ex-presidente, o ministro da Fazenda é economista e foi executivo, no exterior, de um grande banco internacional. Em 2002 se elegeu deputado federal pelo PSDB de Goiás e renunciou para ser presidente do Banco Central nos dois governos Lula.
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Flanando na sua credibilidade, Meirelles passou a ser personagem de uma brincadeira dos colegas da Esplanada dos Ministérios, e até dentro do Palácio do Planalto, que é ser chamado de “presidente”. Em um encontro recente com empresários do setor de comercio, serviços e turismo em Brasília, um executivo privado chamou Meirelles de presidente por engano. O ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, gostou da gafe e terminou lembrando ao ministro da Fazenda que não é somente ele, Padilha, que chama o colega de presidente e que a brincadeira, também feita por Temer, está “pegando”.
Meirelles é filiado ao PSD e finge que não liga quando é chamado de presidente. Não quer constranger o chefe que pode se candidatar em 2018. Mas é o nome dos sonhos da cúpula da sua legenda, o também ministro Gilberto Kassab, para encabeçar a chapa presidencial nas próximas eleições ao Planalto. O vice seria o senador e atual chanceler José Serra (PSDB-SP). Se resolver a economia, Meirelles terá cacife político para usar a mesma bandeira de FHC e concorrer à Presidência.
Talvez o comportamento flexível de Meirelles no ajuste fiscal ao aceitar não amarrar os gastos dos governadores com pessoal e a admitir o reajuste de salários de servidores federais já faça parte da pré-campanha do “presidente” Meirelles. Mas se o excesso de bondade política ao propor e executar o ajuste nas contas públicas atrapalhar a economia, o ministro não poderá utilizar a mesma bandeira da economia que beneficiou FHC para transformar a brincadeira de ser chamado de presidente em realidade.
Tomara que nenhum destes que fazem parte ou apoiaram esse desgoverno do Temer seja eleito.
Fora Temer! Fora Cunha! Fora Serra! Fora Aécio!
FHC já não estava no Governo ITAMAR FRANCO quando do Lançamento do Plano Real, ele havia saído 3 meses antes.
O Ministro da Fazenda era RUBENS RICUPERO que depois foi substituído por Ciro Gomes.
Se alguém tem algum Mérito da implantação do PLANO REAL … este alguém é ITAMAR FRANCO e não o Vigarista Safado FHC.
FHC é mais um fruto da mídia nacional!
FHC assumiu o Ministério da Fazenda em Maio de 1993 e arquitetou o Plano Real, cujo lançamento foi em 27 de Fevereiro de 1994, com a implantação da URV ( Unidade Real de Valor ), que era um indexador que acompanhava o valor do dólar para balizar os preços no Brasil. Este indexador foi implementado de maneira transitória, a partir de 1 de Março de 1994, até a adoção do Real, que valia 1 URV, em 1 de Julho de 1994. Ele deixou o Ministério da Fazenda em 30 de Março de 1994, já com o Plano Real em execução, para se candidatar a Presidente da República, conforme exigência da Lei Leitoral, que obriga afastamento de cargos públicos por pelo menos 6 meses de antecedência.
Sim, para sua tristeza, o arquiteto do plano que venceu uma inflação MENSAL de mais de 40% foi FHC. Não difunda informações incorretas, mesmo que não goste das informações reais.
Arquitetou??????????????????????????? kkkkkkkkkkkkk
Os “Arquitetos” do Plano Real são economistas e nada tinham de Políticos.