O Ministério Público do Estado de São Paulo e a Assembléia Legislativa paulista estão investigando a Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil, presidida pelo acupunturista do ex-governador Geraldo Alckmin, Jou Eel Jia. A instituição é suspeita de tráfico de influência. Segundo informações obtidas pela liderança do PT, um dos contratos firmados com o governo para treinar professores em meditação é de R$ 1,044 milhão.
A Procuradoria Geral de Justiça do estado abriu procedimento para investigar a possibilidade de a revista de Jia, "Ch’an Tao", ter recebido verbas de estatais com influência do então governador. São dois contratos, de R$ 120 mil no total, firmados com a Ceetep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista).
Na edição de março, a revista publicou entrevista de nove páginas com Alckmin, que também está sendo investigado. Os contratos entre a Secretaria de Educação e a Associação podem ser anexados à investigação, chefiada pelo procurador-geral de Justiça, Rodrigo Pinho.
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