O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, defendeu a extinção do partido do presidente Michel Temer. “O MDB está no poder, destruiu o projeto PT, destruiu o projeto do PSDB e precisa ser destruído desta feita”, disse após encontro com empresários promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdid), em São Paulo.
“Sempre lembrando que ‘destruir’ aqui é pelo mecanismo democrático, que é simples: basta cortar a torneira da roubalheira que eles entram em extinção”, acrescentou.
Ciro declarou acreditar que Geraldo Alckmin (PSDB), em vez do atual líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL), deverá ser seu adversário em um eventual segundo turno. “Minha questão não é contra ele [Bolsonaro], mas contra o fascismo. E acho que todos os democratas que possuem algum compromisso com o país, tanto da direita como da esquerda, temos a responsabilidade de arrancar com a raiz esse fenômeno protofascista que ele interpreta com grande vulgaridade e despreparo”, disse.
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Na coletiva, Ciro defendeu o presidente de seu partido, Carlos Lupi. Ele foi apontado pelo delator Carlos Miranda, operador do ex-governador Sérgio Cabral, como beneficiário de mesada de R$ 100 mil, entre 2012 e 2014, do esquema de corrupção no governo do Rio de Janeiro.
“Boto minha mão no fogo. Conheço o Lupi de longuíssima data, nunca foi processado por nenhum malfeito. Ele era ligado ao Brizola, que despertava muitas paixões e ódios, e agora ligado a mim vai levar mais pancada ainda”, afirmou o ex-governador do Ceará.
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