A ação impetrada pela Rede lembra que a Lei 13.165 de 2015 estabeleceu um novo rito processual desse tipo de ação que implica a realização de novas eleições, e não mais a posse da chapa Aécio Neves-Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB, que ficou em segundo lugar no pleito. Se permitir a entrada da Rede como parte interessada no caso, o TSE aceitará discutir a tese da Rede que defende novas eleições presidenciais.
“Os três Poderes estão sendo convocados pela magnitude da crise. Temer é corresponsável pela crise e pelos desmandos na Petrobrás”, disse Marina Silva.
Marina Silva descarta outra alternativa que não passe pelo julgamento, no TSE, a respeito das denúncias de crime eleitoral e abuso de poder econômico no pleito que elegeu Dilma Rousseff. Ela descarta a aprovação de emenda à Constituição com novas eleições para o Planalto e para deputados e senadores. A ex-senadora disse ainda que, após as novas eleições presidenciais, o país passará por uma transição política e administrativa que levará a uma nova eleição geral em 2018.
A proposta da Rede atraiu importantes lideranças de outros partidos. Esteve no lançamento do movimento por novas eleições, por exemplo, o senador Cristovam Buarque (DF), que se mudou do PDT para o PPS no final do ano passado com a meta de ser candidato ao Planalto em 2018. Agora, o parlamentar já defende a realização este ano de novas eleições para a Presidência da República. Pela proposta da Rede, os concorrentes ao Planalto neste ano não poderiam concorrer novamente em 2018. Também estiveram no lançamento da campanha pela realização de novas eleições estava o deputado Arnaldo Jordy (PPS-AM).
A ex-senadora não confirmou se vai ou não concorrer às eleições emergenciais deste ano se o TSE cassar a presidente Dilma Rousseff, seu vice e impedir a posse da chapa tucana. No ato de lançamento da campanha por novas eleições, Marina Silva recebeu apoio do Partido Pátria Livre (PPL), que hoje reúne os remanescentes do MR-8, antigo partido comunista que participou da luta armada contra a ditadura militar (1964-1985), além de setores do PSB e do PPS.
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