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Marco Aurélio também votou pela condenação de Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos, Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Geiza Dias. Já, nos casos de Vinícius Samarane e Ayanna Tenório, ele se posicionou pela absolvição. Com a posição, o placar está em quatro a quatro pela condenação da cúpula petista e dos integrantes do núcleo publicitário-financeiro.
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No início do seu voto, Marco Aurélio rememorou discurso feito quando assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 6 de abril de 2006. O ministro contou que pediu ao então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que recomendasse ao presidente Lula que não comparecesse à cerimônia. Mesmo assim, Lula foi. E Marco Aurélio fez um duro discurso contra a corrupção na política. “O Brasil se tornou o país do faz de conta. Faz de conta que não se produziu o maior dos escândalos nacionais. Faz de conta que não foram usadas as mais descaradas falcatruas para desviar milhões de reis”, disparou na época.
Ao expor seu argumento, Marco Aurélio citou que, pelo Código Penal, a quadrilha andar armada é um agravante. Ele fez uma analogia: “No caso concreto, o grupo armado estava armado de dinheiro”. Na visão dele, “houve, no caso, a formação de uma quadrilha das mais complexas” que atuou entre janeiro de 2003 e junho de 2005. “Mostraram-se os integrantes (da quadrilha) em número de 13. Sintomático o número”, afirmou.