A 5ª Marcha dos Trabalhadores reúne 15 mil pessoas de várias centrais sindicais em frente ao Congresso Nacional, na Espalanda dos Ministérios, desde a manhã desta quarta-feira (3). Em meio a reivindicações como a redução da jornada de trabalho, faixas pedem a permanência do deputado Paulinho da Força (PDT-SP) na Câmara. Hoje, ele será julgado pelo Conselho de Ética da Casa por supostamente participar de esquema de fraudes no BNDES.
Segundo o deputado Vicentinho (PT-SP), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), prometeu colocar em votação hoje um requerimento para que o projeto da redução da jornada seja colocado em regime de urgência no plenário. “Aí não tem protelação.”
Outras reivindicações são o direito de renegociação dos servidores públicos, o aumento de critérios para as demissões e a manutenção de garantias trabalhistas em meio à crise financeira mundial.
Vicentinho nega a relação da 5ª Marcha com o julgamento de Paulinho da Força no Conselho de Ética. “Não tem relação, mas é claro que os companheiros defendem ele”, afirmou o deputado ao Congresso em Foco.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, Clemente Vieira, os sindicalistas sabem da integridade de Paulinho. “Sabemos que ele será inocentado nesse processo”, acredita. (Eduardo Militão)