Há quatro anos, o ex-atacante obteve 62.399 votos e ficou na suplência do PSB paulista. Desta vez, na votação de 5 de outubro, ficou longe dessa marca. Os 43.694 votos recebidos não lhe garantiram um mandato de deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores, cuja bancada foi reduzida de 22 para 14 parlamentares.
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Em julho de 2011, Marcelinho chegou a entrar na Justiça contra o também deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), reivindicando o seu mandato por infidelidade partidária. Eleito pelo PSB, Chalilta filiou-se ao PMDB para concorrer à prefeitura de São Paulo. O pedido do ex-jogador, no entanto, não prosperou. Mas criou mal-estar entre as cúpulas dos dois partidos, que haviam sinalizado um acordo de cavalheiros, pelo qual a vaga de Chalita não seria contestada.
Em agosto daquele ano, Marcelinho teve a oportunidade de assumir uma cadeira na Câmara, quando o deputado Abelardo Camarinha (PSB-SP) resolveu licenciar-se do mandato. Mas o ex-jogador surpreendeu os colegas de partido ao abrir mão da vaga, deixando que outra suplente, Elaine Abissamra (PSB), mulher do prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Jorge Abissamra, ocupasse o assento. O ex-atleta alegou, na época, motivos pessoais para declinar da vaga, embora reivindicasse, ao mesmo tempo, o mandato de Chalita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em 2012, Marcelinho tentou chegar ao Legislativo paulistano. Mas não obteve apoio suficiente dos eleitores: recebeu 19.729 votos na disputa por uma vaga na Câmara Municipal da capital paulista. Depois de iniciar a carreira nas categorias de base do Madureira, do Rio, o ex-jogador se destacou profissionalmente no Flamengo, de onde saiu aos 22 anos para jogar no Corinthians. Pelo clube paulista, marcou mais de 100 gols em cerca de 250 partidas. Também passou por outros clubes, como Vasco da Gama, Santos, Valência (Espanha) e Brasiliense.
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