Cerca de dez manifestantes fecharam parte da via que dá acesso à residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como parte do “#Ocupa Renan“. Como o peemedebista está fora de Brasília e o acesso à sua casa foi fechado pela Polícia Legislativa, os participantes da manifestação resolveram trocar de objetivo: ao invés de acampar nos terrenos próximos, decidiram interditar a rua. Organizado pelas redes sociais, o protesto foi encerrado às 18h30.
Apesar do pretosto estar marcado para às 14h, os primeiros manifestantes chegaram por volta das 16h. No Facebook, a página do evento contava com 1,2 mil confirmações. No entanto, apenas 20 compareceram. Antes de chegar na entrada da via de acesso à residência oficial do Senado, uma parte do grupo foi abordada por policiais militares para uma revista. Nada foi encontrado. Na página do Facebook, os organizadores reforçaram a necessidade do evento ser pacífico.
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Quando se depararam com o aparato mobilizado para fechar a entrada da quadra das residências oficiais – são pelo menos 30 politiciais legislativos e militares -, mudaram de objetivo. Saíram da frente da entrada do Renan e migraram para a casa do senador José Sarney (PMDB-AP), distante 500 metros de onde estavam originalmente. Para confirmar o endereço, usaram o Google Street View.
Após 30 minutos parados na casa de Sarney – o peemedebista está internado em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês -, decidiram voltar para a entrada da quadra das residências oficiais. Aí, então, tomaram a decisão de trancar a rua. Inicialmente, fecharam as duas faixas. Após negociação com a Polícia Militar, decidiram manter apenas um dos sentidos fechados.
Por enquanto, o grupo ainda não decidiu se vai acampar nas proximidades. As áreas verdes próximas das residências oficiais da Câmara e do Senado foram fechadas por grades. A Polícia Legislativa do Senado fez um cordão de isolamento, deixando entrar apenas moradores dos conjuntos afetados.
Entre os manifestantes presentes, a maioria no momento usa camisetas em forma de balaclava para esconder o rosto. Uma pequena parte trouxe material para passar mais do que um dia. Um deles falou ao Congresso em Foco que ficará até segunda, quando retorna às aulas no cursinho para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Eu achei que teria mais gente, pela quantidade confirmada no Facebook. Vou ficar pelo menos dois dias”, afirmou o estudante, que não quis se identificar.
No entanto, como apenas 20 pessoas apareceram, os manifestantes resolveram, em assembleia, encerrar o protesto. Inicialmente, cogitaram fechar a pista principal do Lago Sul, mas, até a atualização desta matéria, isto não havia ocorrido.
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