Ao passar em frente ao acampamento dos manifestantes que pedem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, houve provocações, mas nenhum confronto entre os dois grupos. Um cordão policial foi montado no local para evitar incidentes entre os grupos.
No ato pela saída de Cunha, havia representantes da Central Única dos Trabalhadores (Cut), Federação Única dos Petroleiros (Fup), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e estudantes secundaristas que participam do Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), no Parque da Cidade.
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Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, os movimentos sociais se juntaram para “impedir que a democracia seja colocada em risco” no país. “Estamos nos unificando para impedir que prospere essa pauta conservadora que gira em torno do Congresso Nacional”, disse Freitas.
Guilherme Barbosa, militante do movimento estudantil secundarista de Tocantins defende uma saída “progressista” da crise. “É preciso que haja uma mudança dentro do Congresso Nacional para barrar o retrocesso que temos hoje”, afirmou.
A estudante Natali Eleide, de Santa Catarina, destaca como principais reivindicações as lutas contra a redução da maioridade penal e por mais educação, além da saída do presidente da Câmara. “Ele é o inimigo número um das mulheres, com projetos que vão contra nossos direitos e que reafirmam a cultura de estupro já existente na sociedade”.
Para a estudante, o que está colocado hoje, na sociedade, é uma “agenda conservadora da direita”. “Não podemos permitir que nenhum direito seja perdido. Estamos vindo pra rua para lutar contra os retrocessos, contra a redução da maioridade penal, por mais educação e pelo Fora Cunha também”.
“Que a gente possa encontrar outros métodos, outras saídas para a gente poder fazer o Brasil voltar a crescer. A juventude quer fazer parte desse progresso e dessa construção também”, disse Gabriel Bernardes, representante da Uges (União Goiana dos Estudantes Secundaristas), Gabriel Bernardes.