O Estado de S. Paulo
Israel ocupa e divide Faixa de Gaza
O Exército de Israel dividiu a Faixa de Gaza em duas partes e cercou a principal cidade do território no nono dia de uma ofensiva contra o território que já deixou mais de 500 palestinos mortos, entre eles 87 crianças, e mais de 2 mil feridos. Um soldado israelense morreu ontem no segundo dia da ofensiva por terra, somando-se às outras quatro vítimas israelenses desde o início dos combates. Em uma nova fase do conflito, após ataques aéreos, terrestres e marítimos de fora da Faixa da Gaza, soldados israelenses e militantes do Hamas estão combatendo frente a frente no que pode elevar o número de baixas dos dois lados, especialmente no de Israel. A pressão diplomática para um cessar-fogo deve crescer ainda mais nos próximos dias, com protestos ao redor do mundo. Na noite de ontem, o Hamas anunciou que aceitou um convite do Egito para enviar uma delegação ao país para discutir a crise.
UE pede cessar-fogo e envia missão
A União Europeia pediu ontem o fim dos confrontos na Faixa de Gaza e enviou uma missão ao Oriente Médio para tentar obter uma trégua, mas reconhecendo que enfrenta uma difícil tarefa. Os EUA, antigos aliados de Israel, vetaram no sábado uma declaração do Conselho de Segurança da ONU pedindo um imediato cessar-fogo entre o Hamas e Israel e manifestando preocupação com a escalada da violência após a incursão israelense em Gaza. A Líbia, o único país árabe no CS da ONU, havia pedido a reunião de emergência. Ontem, um comunicado do Departamento de Estado dos EUA alertou Israel que sua ação militar precisa ser "consciente das potenciais consequências para os civis": "É óbvio que um cessar-fogo deve ser adotado o quanto antes, mas precisamos de um cessar-fogo durável e sustentável, não limitado". A secretária de Estado, Condoleezza Rice, cancelou uma viagem que faria à China para lidar com a crise.
Leia também
Ações judiciais emperram o PAC
Uma enxurrada de ações judiciais contra obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode abalar os planos do governo para combater os efeitos da crise neste ano. Dados da Advocacia-Geral da União (AGU) mostram que o volume de questionamentos avançou 702% de janeiro a setembro de 2008 comparado ao mesmo período de 2007. No total, foram 931 ações, o que representa média mensal de 103,4 ações ante 12,89 até setembro de 2007. Se o ritmo registrado até setembro manteve-se nos últimos meses, o País deve ter registrado em 2008 mais de 1.200 ações contra as obras de infraestrutura.
Dobra rede civil de fiscalização do poder público
A rede civil de combate à corrupção dobrou no País em cinco anos, apontam dados da Voto Consciente e Amigos Associados de Ribeirão Bonito (Amarribo), duas das principais ONGs brasileiras de fiscalização do poder público. Elas centralizam hoje uma teia de voluntários, que vigiam os trabalhos em pelo menos 87 cidades. Há cinco anos não passava de 40. Antes com foco exclusivo nas capitais, trabalho realizado pela Transparência Brasil, agora as entidades alastram-se pelo interior dos Estados. Voluntários orientados pelas ONGs acompanham o dia-a-dia nas câmaras municipais e prefeituras, denunciam casos de corrupção. Com o auxílio da polícia, imprensa e Ministério Público, movem ações civis que por vezes resultam na cassação de mandatos.
Empresas com ficha suja fazem doações a candidatos
Três empresas com "ficha suja" na Controladoria-Geral da União (CGU), por fraudes em contratos com a administração pública, alimentaram campanhas de vereadores e prefeitos por todo o Brasil. Elas contribuíram com doações a sete candidatos em Santa Catarina, Roraima e Acre. Elegeram um prefeito e dois vereadores. Segundo apurou o Estado, a Hemir Construções doou R$ 7,7 mil a Iracema Araldi (PSB), vereadora reeleita em Boa Vista (RR). A Pauta Equipamentos e Serviços liberou R$ 20 mil à campanha do peemedebista Gean Loureiro, vereador mais votado em Florianópolis (SC). E a Odonto Plus Comércio Ltda colaborou com R$ 2,9 mil para a campanha de Maria Gadelha (PT), que assumiu em 1º de janeiro a Prefeitura de Assis Brasil (AC).
PSDB e DEM já montam palanques para 2010
Para os partidos de oposição, a largada para a campanha eleitoral de 2010 começa no mês que vem. Dirigentes do PSDB, DEM e PPS se reunirão em fevereiro, em Brasília, para discutir a montagem dos palanques estaduais comuns aos três partidos, o que sustentará a próxima campanha presidencial apoiada pelo grupo encabeçado provavelmente pelo governador paulista, o tucano José Serra. A ideia é solucionar divergências regionais o mais rapidamente possível e limpar o terreno para a candidatura ao Planalto. O problema é que já existem pelo menos dois cenários complicados para o grupo administrar. Na Bahia, o PSDB sondou o ex-governador Paulo Souto, do DEM, para ser o candidato tucano à sucessão do governador petista Jaques Wagner. E no Rio Grande do Sul, a governadora tucana Yeda Crusius não tem mais relações políticas com o vice-governador Paulo Feijó (DEM), que faz oposição sistemática ao governo, desde sua posse, por divergência em relação a medidas administrativas tomadas.
Guerra quer evitar erro de 2006
A antecipação da negociação em torno dos palanques de PSDB, DEM e PPS é para evitar que em 2010 se repitam situações como as que teve de enfrentar o tucano Geraldo Alckmin, na campanha de 2006, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Não queremos chegar à situação de o candidato a presidente não poder sequer visitar determinados Estados por conta dos conflitos entre aliados, como ocorreu no passado recente", lembrou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Ele se referia à falta de um bom palanque para a campanha presidencial de Alckmin em Estados como Rio de Janeiro, Tocantins, Amazonas e Bahia, em que os aliados viviam às turras. Dois anos atrás, o PSDB baiano juntou-se ao PT do governador Jaques Wagner e derrotou Paulo Souto, que dividia o palanque com Alckmin.
Lula foge do assédio de curiosos na Bahia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está desde sábado descansando na Base Naval de Aratu, na Praia de Inema, a 40 quilômetros do centro de Salvador, frustrou centenas de curiosos. Eles passaram, ao longo do dia de ontem, pelo píer da Praia de São Tomé de Paripe – vizinha do ponto onde está a família presidencial – na esperança de, ao menos, conseguir uma foto do presidente, ao longe. Apesar da expectativa, Lula e os familiares – a primeira-dama Marisa Letícia, dois filhos com as mulheres e dois netos – não apareceram na praia até o fim da tarde. O presidente chegou à Bahia sábado, após o réveillon em Fernando de Noronha (PE), onde mergulhou e pescou.
Lula foge do assédio de curiosos na Bahia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está desde sábado descansando na Base Naval de Aratu, na Praia de Inema, a 40 quilômetros do centro de Salvador, frustrou centenas de curiosos. Eles passaram, ao longo do dia de ontem, pelo píer da Praia de São Tomé de Paripe – vizinha do ponto onde está a família presidencial – na esperança de, ao menos, conseguir uma foto do presidente, ao longe. Apesar da expectativa, Lula e os familiares – a primeira-dama Marisa Letícia, dois filhos com as mulheres e dois netos – não apareceram na praia até o fim da tarde. O presidente chegou à Bahia sábado, após o réveillon em Fernando de Noronha (PE), onde mergulhou e pescou.
Governo de SP já repassou 57 mil hectares a quilombos
Em 1996, o então governador Mário Covas criou um grupo de trabalho para estudar as reivindicações de comunidades do interior do Estado que se apresentavam como herdeiras de tradições dos escravos, libertados em 1888. Elas reivindicavam sobretudo o direito às terras em que viviam – previsto na Constituição de 1988. Passados três anos, Covas reconheceu a primeira dessas comunidades e começou a providenciar os títulos legais das terras. De lá para cá mais 22 comunidades remanescentes de antigos quilombos foram reconhecidas e outras 28 estão na fila, aguardando a vez. De acordo com levantamento feito pelo Estado, a partir de dados fornecidos pelo o Instituto de Terras de São Paulo (Itesp), até agora o poder público destinou aos quilombolas uma fatia de 57.292 hectares do território paulista – cerca de 2.500 hectares por comunidade, na média.Folha de S. Paulo
Foco de conflito agrário em SP, Pontal vê êxodo de sem-terra
Foco do conflito agrário em São Paulo, o Pontal do Paranapanema (oeste do Estado) assiste à migração dos sem-terra e ao consequente esvaziamento de acampamentos, base para preparação de invasões e protestos por reforma agrária. As cidades de Iaras (282 km de SP) e Agudos (325 km de SP), no centro-oeste paulista, são os principais destinos das famílias, levadas pelo próprio MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Segundo o movimento, desde agosto de 2007 cerca de 150 famílias migraram para essas cidades, distantes 300 km do Pontal. Dessas, 78 foram assentadas. Em 2009, outras 150 devem migrar.
Aqui é a terra prometida, diz ex-sem-terra
Quase uma década depois de viver sob barracos de lona às margens de estradas do Pontal do Paranapanema, onde participou de diversas invasões de terra, o paranaense Josias Luiz Serafim, 45, precisou de um ano e dois meses para deixar de ser sem-terra e se tornar assentado em Iaras (SP).
Embraer é favorecida pela FAB na disputa de caças
Para evitar o problema que emperrou a disputa em 2002, a FAB (Força Aérea Brasileira) proibiu que os concorrentes do programa F-X2, para o fornecimento de 36 aviões de combate, firmassem acordos de exclusividade com empresas brasileiras. O negócio de estimados US$ 2 bilhões, se sobreviver à crise internacional, deve ser fechado até março. Independentemente do vencedor da disputa, um grupo de empresas capitaneado pela fabricante de aviões Embraer será o principal favorecido com a compra, já que irá participar do programa e receberá a transferência tecnológica exigida pela FAB no seu pedido de proposta -do qual a Folha teve acesso a detalhes.
Desembolso em 2014 minimiza efeitos da crise
Embora a crise internacional seja uma ameaça ao F-X2, a FAB conta com o fato de que nenhum desembolso vai ser feito até 2014, quando quer receber o primeiro dos 36 aviões. A configuração pedida, de 28 caças de um lugar e oito com dois, pode mudar. Os bipostos são uma tendência mundial, pois permitem que o segundo piloto se concentre nos sistemas de armas, enquanto o primeiro pilota. O custo estimado da compra, de US$ 2 bilhões, deve ser pago em cerca de seis anos. A FAB pretende substituir todos os seus aviões de combate (Mirage-2000, F-5 e AMX) pelo novo caça.
Suecos usam discurso político e apostam em preços menores
O ponto de venda da sueca Saab para seu caça Gripen NG ao Brasil é quase terceiro-mundista. Diz oferecer o produto mais barato e não-alinhado, no caso com um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA com o F-18 e França com o Rafale). "É preciso quebrar o monopólio dos fabricantes de caça do Conselho de Segurança, e a Suécia é a única a oferecer uma opção independente", disse Bob Kemp, vice-presidente para marketing da Gripen International, subsidiária da Saab e da britânica BAE Systems que vende o caça.
Crise deve elevar inadimplência em 2009
Depois de oferecerem crédito facilitado e com prazos longos, os bancos devem amargar maior inadimplência neste ano. Especialistas alertam de que o aumento do desemprego no país pode levar a uma onda de calotes nas dívidas feitas antes da crise econômica mundial. Os últimos dados oficiais apontam para crescimento de 19,3% no endividamento do brasileiro. Em novembro, a inadimplência ficou em 7,8% do total que deveria ser pago no mês -a maior do ano. Em novembro de 2007, era de 7,1%. O Sistema de Informações de Crédito do Banco Central, ao qual a Folha teve acesso, mostra que 16,76 milhões de pessoas têm dívidas bancárias acima de R$ 5.000. O dado é de junho -o último disponível, anterior ao agravamento da crise.
BB e Caixa vão emprestar mais a pessoas físicas
Apesar da falta de liquidez no mercado financeiro e da possibilidade de aumento da inadimplência, os bancos públicos pretendem elevar a oferta de crédito para as pessoas físicas neste ano. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal apostarão, principalmente, no crédito consignado- com desconto da mensalidade em folha de pagamento-, considerado mais seguro. Mesmo diante da crise, o Banco do Brasil aposta que a carteira de crédito para as pessoas físicas, de R$ 38 bilhões, vai crescer 20% neste ano. A Caixa Econômica Federal está ainda mais otimista e prevê aumento de 43,26% na carteira de crédito deste ano, que será de R$ 13,5 bilhões.
Israel divide faixa de Gaza em duas partes
Nas primeiras 24 horas de sua ofensiva terrestre contra o grupo fundamentalista Hamas, milhares de tropas israelenses avançaram ontem em direção às principais cidades da faixa de Gaza, estabelecendo um bloqueio que dividiu o território palestino em dois. A incursão por terra, que teve início na noite de sábado, após oito dias de intensos bombardeios aéreos, provocou confrontos diretos que, segundo o Exército israelense, deixaram mais de 30 militantes palestinos mortos. Os choques também levaram à primeira morte de um soldado israelense.
Correio Braziliense
Lula garante que investirá pesado
2008 foi o ano em que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva explodiu. Não por acaso, foi também um ano de folga excepcional nas contas do governo. Segundo dados levantados pela ONG Contas Abertas, a União gastou R$ 1,235 trilhão no ano passado. São R$ 38 bilhões a mais que em 2007. E o mais importante é a natureza dessas despesas. Em 2008, o governo desembolsou menos dinheiro com encargos financeiros e pagamento da dívida pública. Isso permitiu a Lula aumentar o Orçamento para investimentos em obras, custeio de programas sociais e da máquina pública, além do pagamento do funcionalismo. São os gastos que dão visibilidade ao governo. A questão em aberto é se a crise financeira internacional permitirá um desempenho semelhante em 2009 e como isso impactará a situação do presidente. Sabedor disso, ele já comprou uma briga com os prefeitos para manter o nível de investimento este ano.
Vitaminas para Dilma
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer fazer de 2009 o ano de consolidação do nome de Dilma Rousseff como candidata à Presidência da República. Mas faz questão de controlar o ritmo desse lançamento. Teme que, se isso acontecer rápido demais, apresse o fim do próprio mandato. Mas já começou a reunir informalmente um grupo político encarregado de dar corpo e personalidade à candidatura da ministra da Casa Civil. O presidente avalia que a tarefa do próximo ano é tornar Dilma conhecida nacionalmente e identificá-la como a candidata oficial à sua sucessão. Lula pensa em incorporar a esse trabalho nomes do PT que estão fora do governo federal. Caso dos ex-prefeitos João Paulo (Recife) e Fernando Pimentel (Belo Horizonte) ou do ex-governador do Acre Jorge Viana. É uma maneira de formar um núcleo em torno da ministra, mas sem levar a candidatura para dentro do governo.
A sombra do prefeito do Rio de Janeiro
Onde vai o novo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), uma sombra o segue. Ele se veste igual ao chefe — paletó azul marinho, camisa da mesma cor num tom mais claro, gravata opcional, relógio de marca — e o conhece há mais de 10 anos, quando trabalhou em seu gabinete na Câmara dos Vereadores, no início da vida pública de ambos. Discípulo fiel, substituiu o amigo na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o seguiu até Brasília, onde foi chefe de gabinete do então deputado tucano. Primeiro secretário anunciado pelo prefeito Eduardo Paes, dono da Casa Civil, o deputado estadual Pedro Paulo (PSDB), 36 anos, é chamado pelos corredores de “Dilma do Paes”.
Mesa anistia servidores acusados
O último ato da Mesa Diretora que comandou a Câmara Legislativa até 31 de dezembro de 2008 foi uma anistia a 23 servidores acusados de aplicar um golpe para encorpar o contracheque. Uma comissão de sindicância concluiu que funcionários da Casa apresentaram declarações falsas para receber adicional no salário destinado ao pagamento de mensalidade para manutenção de dependentes na creche, o chamado “auxílio pré-escolar”. A punição recomendada foi a suspensão temporária das atividades, sem direito a salário. Mas quatro dos cinco deputados distritais que administraram a Câmara nos últimos dois anos decidiram converter a pena numa simples advertência
O Globo
Tropas israelenses dividem Gaza e sitiam maior cidade
Tropas de Israel dividiram a Faixa de Gaza em duas zonas separadas, impedindo a movimentação entre o Norte e o Sul. Após sofrer pesados bombardeios, a Cidade de Gaza, a mais populosa do território palestino, foi sitiada por colunas de tanques e tropas de infantaria, levando fome, frio e desespero aos moradores.
Lei do menor aprendiz deve mudar
O governo deve mudar a lei do menor aprendiz – que abrange jovens entre 14 a 24 anos –para aumentar o número de vagas de 140 mil para 1,5 milhão, segundo Carlos Lupi, ministro do Trabalho. A idéia é obrigar as empresas a contratarem o equivalente a 5% do total de funcionários.
Paes visita hospital de surpresa
Seguindo passos do governador Sérgio Cabral, que fez visita surpresa a um hospital nos primeiros dias no cargo, o prefeito Eduardo Paes esteve ontem no Salgado Filho, no Méier. Paes disse que viu “uma mar de macas” na emergência e anunciou que fará concurso para enfrentar o caos na saúde.
Jornal do Brasil
Cidade da Música vai exigir mais R$ 120 mi
O novo secretário de Obras do Rio, Luiz Antônio Guaraná, calcula que a Cidade da Música vai consumir pelo menos R$ 120 milhões da prefeitura, e não R$ 87 milhões, como informou o ex-prefeito Cesar Maia. Em visita às obras, Guaraná, a secretária das Culturas, Jandira Feghali, e o arquiteto Christian de Portzamparc, autor do projeto, constataram a extensão dos problemas: falta de esgoto, erros de execução e até focos de dengue identificados no local.
Roleta-russa da Aids: governo não prevê ação
O Ministério da Saúde não prevê medidas proibitivas ou campanhas contra o barebacking – movimento que reúne gays em orgias realizadas sem preservativos. No Rio, a prática vem se disseminado, conforme mostrou reportagem publicada ontem no Jornal do Brasil.