Folha de S. Paulo
Israel bombardeia Gaza e mata mais de 225
No ápice de uma escalada de tensões e a pouco mais de um mês das eleições em Israel, a Força Aérea israelense disparou cerca de 100 bombas contra alvos na faixa de Gaza, no meio da manhã de ontem, matando ao menos 225 pessoas, ferindo cerca de 700 e destruindo postos policiais do Hamas, o grupo radical palestino que venceu a eleição de 2006 e hoje domina o território. A reportagem, citando o jornal Haaretz, afirma que, em um intervalo de cinco minutos, 40 bombas foram disparadas. O ataque, que ocorreu em um horário pouco usual em que as pessoas estavam nas ruas, não tem precedentes em Gaza e fez de ontem o dia mais sangrento no território palestino em mais de 40 anos. Os israelenses confirmaram a ofensiva e disseram que visavam a infra-estrutura do Hamas, em resposta aos disparos de foguetes contra o sul de Israel. Disseram ainda que aumentarão a intensidade dos ataques caso seja preciso. "A operação seguirá e se intensificará se for necessário", disse o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak. O premiê Ehud Olmert advertiu que a ação pode durar mais. "Pode levar tempo e cada um de nós deve ser paciente para que completemos a missão." Já o Hamas qualificou o ataque como "carnificina israelense" e jurou vingança. "Conclamo a começar uma terceira Intifada [revolta]" disse o líder do Hamas Ismail Haniyeh à TV Al Jazeera. "O Hamas vai continuar a resistência até a última gota de sangue", afirmou Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas. A situação começou a se deteriorar depois que o Hamas venceu as eleições palestinas, em 2006. No ano seguinte, após intensos conflitos, o grupo islâmico assumiu o controle da faixa de Gaza ao expulsar o Fatah, facção rival que controla a Cisjordânia e preside a Autoridade Nacional Palestina, do presidente Mahmoud Abbas. Nem Israel nem EUA reconhecem o Hamas como interlocutor.
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Militares acusam Exército de punir atuação política
Militares que concorreram nas eleições municipais neste ano e não se elegeram acusam o Exército de boicotar suas aspirações políticas por meio de transferências que os tirem de seus redutos eleitorais. Pelo menos 50 oficiais e praças não-eleitos acabaram em guarnições diferentes daquelas que estavam quando se afastaram para disputar o pleito de 2008. Entre eles estão militares que fazem parte de um movimento que se auto-intitula "Capitanismo", grupo não reconhecido pelo Comando do Exército que se organiza para ter maior participação política. Segundo a reportagem, apesar do medo de punições, militares nessa situação apresentaram queixa ao Ministério Público Federal. Eles se organizam para entrar com uma ação coletiva na Justiça exigindo o retorno aos postos que ocupavam antes de julho, quando se licenciaram para concorrer. O Exército afirma que as transferências não têm motivação política. Segundo o Centro de Comunicação Social da instituição, quando o militar que deseja concorrer a um cargo, ele se afasta da função. Assim, de acordo com o Centro, deixa vago seu cargo, que deve ser preenchido por outra pessoa. Quando retorna à Força, caso não seja eleito, precisa ser transferido porque sua vaga anterior não existe mais. O Exército informa ainda que concorreram 20 oficiais e 66 praças. Dos oficiais, 12 (60%) foram transferidos. Entre praças, 43 foram transferidos -o que corresponde a 65%. Só em 2008, foram realizadas transferências de 7,8 mil oficiais e 13,3 mil subtenentes e sargentos. "[Transferências] ocorrem independentemente do militar ser ou não ex-candidato", responde o Exército.
Após 20 anos, vítimas do Bateau Mouche esperam indenização
A tragédia do naufrágio do Bateau Mouche, que resultou na morte de 55 pessoas durante as comemorações de ano novo em 1989, completa 20 anos na próxima quarta-feira sem que ninguém sido condenado. Para piorar, apenas um parente de um garçom recebeu o equivalente a R$ 20 mil após entrar com ação contra um restaurante dos donos do barco. Para piorar, informa o jornal, o processo criminal contra o grupo de espanhóis que empresariavam o Bateau Mouche prescreveu antes de a tragédia completar dez anos, deixando os sete sócios do barco e os dois da agência de turismo Itatiaia (que vendeu os ingressos) livres. Todos foram absolvidos em primeira instância, pelo juiz Jasmin Simões Costa.
Governo quer ampliar o uso do FGTS para a infra-estrutura
Os trabalhadores poderão usar, em 2009, parte dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para aplicar em investimentos em infra-estrutura. Assim como em 2000, quando o governo permitiu o uso de parte do FGTS para a compra de ações da Petrobras, e em 2002, quando o fez com a Vale do Rio Doce, desta vez a autorização será para a aplicação no FI-FGTS (Fundo de Investimento do FGTS), que é administrado pela CEF (Caixa Econômica Federal). O objetivo do governo ao autorizar o uso de parte dos recursos do FGTS no FI-FGTS é evitar que a escassez de crédito gere uma freada nos investimentos em infra-estrutura. Os recursos do fundo do FGTS também têm sido uma importante fonte de investimento, inclusive do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para reforço de seu caixa nestes tempos de crise. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que preside o conselho curador do FGTS (ao qual o FI-FGTS está subordinado), afirmou à Folha que já existe um grupo técnico estudando a adoção dessa medida. Segundo ele, a decisão será tomada em março, na primeira reunião do conselho curador do FGTS do ano. "Será uma opção que pode dar ao trabalhador um ganho maior com os recursos do fundo de garantia", diz Lupi ao jornal.
O Estado de S. Paulo
Bombardeio de Israel em Gaza deixa 225 mortos
Pelo menos 225 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em um pesado bombardeio lançado ontem pelo Exército israelense na Faixa de Gaza, controlada pelo movimento fundamentalista islâmico palestino Hamas. A ofensiva foi lançada após uma série de advertências do governo israelense, ao longo de toda a semana, de que não hesitaria em usar a força para retaliar seguidos ataques com foguetes Katiusha disparados por ativistas do grupo palestino contra o sul de Israel. "Desde a Guerra dos Seis Dias (de 1967), Israel não lançava um ataque que matasse tanta gente num único dia", disse o encarregado dos serviços de saúde de Gaza, Moawiya Hasanie. Na imediata resposta à ação israelense, membros do Hamas dispararam vários foguetes contra o território de Israel, matando uma civil em Netivot, cidade próxima da fronteira com o território. Um cessar-fogo, acertado em junho entre o Hamas e o governo israelense expirou no fim de semana passado. Durante a semana, mais de 80 Katiushas foram lançados pelo Hamas – que tomou o controle de Gaza do movimento moderado Fatah (que lidera a Autoridade Palestina) há um ano e meio, após um sangrento conflito entre palestinos. De acordo com fontes israelenses e palestinas, Israel vinha adiando o lançamento de um ataque maciço desde o fim da trégua por duas razões: por causa do mau tempo e para permitir que mediadores egípcios convencessem o Hamas a aceitar um novo cessar-fogo. O governo israelense informou que o alvo das operações eram "campos de treinamento, dependências do governo local, arsenais e centros de comando da organização terrorista Hamas". "A maior parte dos mortos na ofensiva é de gente uniformizada do Hamas", afirmou o porta-voz do Exército israelense Avi Benyahu.
Moeda mais instável do mundo, o real desorganiza a economia
Desde que a crise global se aprofundou, em meados de setembro, os preços dos ativos financeiros comportam-se como os carros de corrida na versão ultramoderna dos irmãos Wachowski para o clássico Speed Racer: movem-se para cima e para baixo em uma velocidade tão alucinante que mal podem ser vistos pelo espectador. O Brasil não foge à regra, especialmente no mercado de câmbio. Levantamento feito para o jornal O Estado de S. Paulo pela B&T Corretora de Câmbio revela que o real tem sido a moeda mais instável do mundo do fim de agosto para cá. Esse vaivém tem reflexos importantes sobre a economia real, especialmente no comércio exterior e nos investimentos. "Atrapalha muito o dia-a-dia das empresas", diz o analista responsável pelo estudo, Tulio Ferreira dos Santos Júnior. No dia 12 de setembro, véspera da quebra do banco de investimentos americano Lehman Brothers, o dólar valia R$ 1,781. Na última sexta-feira, fechou em R$ 2,370. Se já não bastasse a expressiva desvalorização no período (24,9%), o real oscilou brutalmente. Nesse intervalo, o dólar chegou a valer R$ 2,519. Comparando-se as cotações máxima e mínima do período, a oscilação supera os 40%. O won da Coréia, que ficou em segundo lugar no levantamento da B&T Associados, variou 36%. "É um grau de volatilidade inaceitável", disse o consultor Nathan Blanche, um dos maiores especialistas em câmbio do País.
Ministério da Educação publicou manual de espionagem em 1970
Para facilitar a repressão a seus adversários, manuais secretos da ditadura militar ensinavam o passo-a-passo para a atuação e infiltração de seus agentes de informação. A preocupação em vigiar e barrar os passos dos opositores do regime era tão intensa que esse tipo de material chegou a ser editado, na década de 70, até mesmo por órgãos que, por suas finalidades, não deveriam cuidar desse tipo de assunto. Foi o caso do então Ministério da Educação e Cultura (MEC) – hoje desmembrado em duas pastas distintas -, que publicou, em 1970, um Manual de Segurança e Informações. O jornal teve acesso ao documento inédito, com 75 páginas e classificado como reservado, que está guardado no Arquivo Nacional, em Brasília. O material parece uma cartilha do Serviço Nacional de Informações (SNI), principal órgão de inteligência da ditadura. Oferece instruções absolutamente anormais para uma publicação do Ministério da Educação e acaba servindo como testemunho formal da existência de técnicas violentas de interrogatório. O manual ensina como um agente deve fazer buscas, inclusive clandestinas, alertando para as conseqüências de um fracasso. Na publicação, o governo não tem qualquer pudor em sistematizar a atividade de busca clandestina, um instrumento que o próprio documento reconhece como prática ilegal. Detalha ainda técnicas de contrapropaganda, contra-espionagem, contra-sabotagem e contraterrorismo. No caso da contrapropaganda, o manual prega que a imprensa deveria ser o alvo desse tipo de ação.
O Globo
Bolsa no Brasil perde US$ 835 bi em 2008
A crise econômica global fez a Bolsa de Valores brasileira perder US$ 835 bilhões em 2008. Isso equivale, na cotação atual, a R$ 1,979 trilhão. Com o agravamento da turbulência financeira, o valor das ações das empresas negociadas na Bovespa caiu de US$ 1,399 trilhão, em 2007, para US$ 563,7 bilhões. De acordo com a reportagem de O Globo, citando levantamento da Bloomberg, o recuo chega a 59,70%, o segundo pior entre as nove principais bolsas do mundo. Quem mais perdeu está a Rússia, com uma desvalorização de aproximadamente R$ 73%. Economistas ouvidos pelo jornal afirmam que o mercado de ações brasileiro foi afetado em 2008 pela acentuada queda do dólar em relação o real, que ficou na casa dos 33%. Também pesou a queda dos preços das matérias-primas, que atingiu companhias como Petrobras e Vale do Rio do Doce. Os especialistas ouvidos pela reportagem acreditam que a bolsa continuará instável no próximo ano. E o maior fator para isso são as incertezas sobre a duração da recessão nos EUA, Europa e Japão.
Israel faz pior ataque a Gaza em 20 anos
No mais violento ataque aos palestinos em 20 anos, Israel bombardeou a Faixa de Gaza e matou pelo menos 225 pessoas. Há mais de 700 feridos. Os alvos eram prédios militares do Hamas, mas há muitos civis, inclusive crianças, entre as vítimas. O jornal afirma que o ataque resultou no maior número de vítimas palestinas desde a Primeira Intifada, entre 1987 e 1991, além de ser responsável pelo maior número de mores no território em um único dia desde o fim da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Por conta desse verdadeiro massacre, a ONU e a União Européia pediram o fim imediato da violência. O enviado especial para o Oriente Médio do Quarteto – grupo formado por Rúsia, EUA, ONU e União Européia – Tony Blair, pediu o cessar-fogo imediato. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o "excessivo uso da força por parte de Israel. O governo brasileiro, em nota oficial, disse que "deplora a reação desproporcional israelense".
MEC encolhe programas, mas aumenta marketing
A verba de comunicação e publicidade do Ministério da Educação para 2009 vai triplicar em relação a 2007. O MEC alega que precisa aumentar a divulgação de projetos do PAC da Educação. Mas alguns desses projetos, como o Brasil Alfabetizado, sofreram cortes de verba devido à crise.
Correio Braziliense
225 mortos e promessas de vingança
Os ataques deixaram pelo menos 208 mortos e 380 feridos do lado palestino, que não sofria tamanha baixa em um só dia desde a primeira Intifada (levante antiisraelense), entre 1987 e 1991. Uma primeira resposta do grupo radical islâmico Hamas, que controla a região atingida, matou uma pessoa e feriu quatro em Netivot, no sul de Israel. O grupo garantiu, no entanto, que “continuará resistindo até a última gota de sangue”, enquanto a Jihad Islâmica ordenou a todos os combatentes que revidem “a carnificina israelense”. O Estado judeu também se manteve firme, dizendo que as operações “continuarão e serão expandidas, se necessário”. Diante da morte de duas centenas de pessoas, Israel justificou o ataque garantindo que os alvos atingidos fazem parte da estrutura de governo do Hamas. Segundo o porta-voz do Exército, Avi Benyahu, os aviões miraram em “campos de treinamento, dependências do governo, arsenais e centros de comando, todos dependentes da organização terrorista”. Os ataques que deixaram duas centenas de mortos na Faixa de Gaza esquentaram o discurso de ambos os lados do conflito. Entre os líderes israelenses e palestinos — até os que não estão diretamente ligados ao Hamas —, ecoaram promessas de mais mortes e revanche. A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, declarou em um comunicado que a ofensiva contra Gaza foi uma resposta de seus “direitos básicos de autodefesa”. O líder do Hamas, Khaled Meshaal, por sua vez, pediu que o povo palestino “realize uma terceira Intifada”.
Uma caixa-preta de R$ 10 milhões
O Senado guarda a sete chaves uma enxurrada de notas fiscais que somam R$ 10,4 milhões. Esse valor, correspondente a 146 mil cestas básicas em Brasília, foi gasto pelos senadores em 2008 com a obscura verba indenizatória, usada para as despesas extras do mandato. Levantamento feito pelo Correio Braziliense permite saber pela primeira vez quanto a Casa gasta por ano com esse dinheiro. Desse total, R$ 4,8 milhões serviram para locomoção e hospedagem, R$ 2 milhões com consultorias e o mesmo valor para aluguel de escritório político. Os senadores ainda despejaram R$ 715 mil do dinheiro público para comprar materiais de trabalho e R$ 817 mil na divulgação da atividade parlamentar. Até janeiro passado, a prestação de contas dessa ajuda extra era um mistério. Pressionados, os parlamentares toparam divulgar parte dela desde fevereiro. Mas com um detalhe: publica-se quanto é gasto em cada área, mas mantêm-se em segredo onde e por que esse dinheiro foi usado. O campeão geral neste período, somando todos os itens, é João Ribeiro (PR-TO), com R$ 173 mil, seguido de perto pelo líder do DEM, José Agripino (RN), R$ 169 mil, e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), com R$ 167 mil. O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), lidera no quesito hotel e combustível. Ele usou todo o dinheiro para esse tipo de despesa. No total, foram R$ 155 mil. Logo atrás, vem Expedito Júnior (PR-RO), que gastou R$ 133 mil na mesma área.
Explosão de doações camufladas
As doações ocultas tiveram uma explosão nas eleições municipais de 2008. Restrita aos maiores partidos na campanha de 2006, somaram então cerca de R$ 60 milhões. Neste ano, a prática foi utilizada por todos os partidos e atingiu o valor de R$ 192 milhões. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, disse à reportagem que a mudança nas regras de financiamento de campanha deve ser estudada para a próxima eleição. O PT continua a ser o maior adepto das doações camufladas. Nas eleições de 2006, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia repassado a seus candidatos R$ 35 milhões originados de contribuições de grandes empresas. Neste ano, foram R$ 56 milhões, sendo R$ 47 milhões para campanhas de postulantes às prefeituras. O dinheiro passa pelos comitês financeiros e acaba chegando ao caixa dos pretendentes a um cargo público. A campanha mais cara do partido, da candidata derrotada à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, custou R$ 21 milhões. Desse total, R$ 8,3 milhões saíram dos cofres dos diretórios nacional e estadual do PT. A campanha que mais recebeu doações ocultas foi a de Gilberto Kassab (DEM), prefeito eleito de São Paulo. Dos R$ 34,6 milhões doados ao candidato democrata, R$ 17 milhões foram entregues pelo Diretório Nacional do partido.
Compensação milionária
Até novembro de 2008, a União desembolsou R$ 2,5 bilhões para indenizar pessoas perseguidas politicamente durante os anos de regime militar. Desde 2001, o Ministério da Justiça analisa pedidos de reparação econômica e anistia, mas o aumento das solicitações ocorreu no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alguns casos tornaram-se polêmicos, assim como as cifras pagas. As primeiras sessões de análise dos processos começaram timidamente em 2001, quando quatro foram apreciados. Em 2004, no começo do atual governo, o número era de 53 e este ano foram 114 casos avaliados até novembro passado. Desde que criou a comissão, o Ministério da Justiça cadastrou 62 mil processos, dos quais 38 mil foram julgados e 25 mil deferidos. Até agora, 10 mil requerentes obtiveram a reparação econômica, que varia de acordo com a remuneração que a pessoa recebia ou a função exercida na época em que teve os direitos políticos cassados. Outras 15 mil pessoas conquistaram apenas a declaração de anistia sem indenização financeira. Com isso, a média de pagamentos feitos pelo governo federal aos anistiados foi de R$ 2,5 milhões por pessoa.
Jornal do Brasil
Tudo pronto para 2009
Especialistas relatam que o Brasil é um dos países mais municiados para encarar as turbulências econômicas em 2009. A posição, baseada nos principais indicadores macroeconômicos, não nos dá imunidade contra a crise, mas indica que os impactos serão menores do que na maior parte das economias ricas ou emergentes. Já o Rio também está preparado, mas para fazer uma bela festa de Réveillon em Copacabana.