O Estado de S. Paulo
PMDB se oferece para ver quem paga mais, afirma Simon
O senador Pedro Simon (RS) disse que "o PMDB está se oferecendo para ver quem paga mais e quem ganha mais" na articulação para a eleição presidencial em 2010. Numa entrevista publicada ontem pelo jornal O Tempo, Simon afirmou que o processo de escolha do partido se dará entre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ambos pré-candidatos ao Planalto.
O senador Simon é um dos líderes da ala favorável a que o PMDB lance um candidato próprio à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Simon criticou os "métodos de condução" do atual comando do PMDB. Disse que a direção "não está à altura do partido". Sugeriu "uma limpa" na legenda e disse que no governo do presidente Lula a maior parte dos correligionários peemedebistas utiliza como moeda de negociação com o governo federal a ocupação de espaço na máquina pública. "Passou a ser a política de quem paga mais. Eles ficam esperando para ver quem paga mais", insistiu o senador.
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Simon lembrou que a mesma situação ocorreu durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "O PMDB fez de tudo para agradar Fernando Henrique e conseguiu ”carguinhos”. Agora faz a mesma coisa com Lula."
Peemedebista histórico, o senador gaúcho foi um dos poucos integrantes da legenda a se solidarizar com as críticas do senador Jarbas Vasconcelos (PE) ao partido. À revista Veja do dia 18, Jarbas disse que "boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção" e que "a maioria de seus quadros se move por manipulação de licitações e contratações dirigidas". A entrevista de Jarbas Vasconcelos deu em nada. A direção peemedebista preferiu não responder. Mas insinuou que o senador pernambucano só a atacou porque ele é candidato à vaga de vice numa eventual candidatura de Serra.
Sem-terra promovem ”Carnaval Vermelho” e invadem 20 fazendas
Grupos de sem-terra ligados a José Rainha Júnior, líder dissidente do Movimento dos Sem-Terra (MST), invadiram 20 fazendas no Pontal do Paranapanema, oeste paulista, entre a noite de domingo e a madrugada de ontem. O chamado "Carnaval Vermelho" mobilizou cerca de dois mil militantes, segundo nota distribuída pelas lideranças. Além de dissidentes do MST, participaram integrantes do Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast), Brasileiros Unidos pela Terra (Uniterra), Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MTST) e de sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). O principal alvo das ações é o governo estadual.
Rainha disse terem sido ocupadas fazendas tidas como improdutivas, em processo de desapropriação pelo Incra, e aquelas consideradas terras públicas, reivindicadas pelo Estado para a reforma agrária.
As invasões ocorreram nos municípios de Euclides da Cunha Paulista (2), Teodoro Sampaio, Mirante do Paranapanema (2), Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Santo Anastácio, Flora Rica, Presidente Epitácio, Piquerobi, Dracena (2), Regente Feijó, Martinópolis (2), Rancharia, Iepê, Caiuá e Emilianópolis.
Em Iepê, houve um princípio de confronto entre os invasores da fazenda Esperança, ocupada pela terceira vez, e a Polícia Militar, mas ninguém se feriu.
Essas invasões ocorrem à revelia da direção nacional do MST que apoiou, no sábado, a invasão de outras duas fazendas na região. Rainha disse que a jornada é um protesto contra o descaso do governo José Serra com a reforma agrária no Pontal. "As nossas famílias estão há mais de cinco anos embaixo das lonas pretas nas margens das estradas, na espera de serem assentadas."
Em nota, Itesp afirma que ação na região é prioridade
O Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) afirmou em nota que o Pontal do Paranapanema (SP) é região prioritária para a atuação do órgão. "O Itesp viabiliza a ocupação produtiva de áreas públicas e presta assistência técnica gratuita a 104 assentamentos naquela região, beneficiando mais de 5.500 famílias de pequenos produtores rurais", diz a nota.
Dois assentamentos foram instalados recentemente e outros dois serão instalados entre março e abril: São Camilo, em Presidente Venceslau, para 25 famílias, e Santa Teresa, em Euclides da Cunha, para 46 famílias. "Em todo o Estado, nos últimos dois anos, foram contempladas com lotes nos assentamentos estaduais outras 282 famílias, e mais 203 adquiriram seus sítios pelo crédito fundiário, tudo a contribuir para uma reforma agrária séria, consequente e efetiva, predicados que parecem incomodar os profissionais do conflito", prossegue o texto, assinado pelo diretor executivo Gustavo Ungaro.
Após morte de 4 seguranças, MST diz temer represália
O promotor agrário estadual Édson Guerra vai convocar a Ouvidoria Agrária Nacional na busca de uma solução para a região de São Joaquim do Monte, no agreste pernambucano, palco de um conflito que resultou na morte de quatro seguranças da Fazenda Consulta, por trabalhadores sem-terra ligados ao MST, na tarde do sábado. Um trabalhador sem-terra ficou ferido. Ele é um dos acusado dos disparos e está foragido.
"O conflito social na área é muito grande, se arrasta há mais de quatro anos, com constantes ocupações, despejos judiciais e reocupações e não parece ter solução pacífica", afirmou Guerra. Em nota divulgada ontem à tarde, o MST pede garantia de vida ao poder público para as famílias acampadas na área e a desapropriação das fazendas Consulta – onde ocorreu o conflito – e Jabuticaba, onde os acampados estão concentrados. As duas propriedades estão em São Joaquim.
"As famílias acampadas estão sob ameaça de morte permanente", diz a nota. O líder do MST, Jaime Amorim, destacou a vulnerabilidade em que vivem as cerca de 80 famílias que resistem no acampamento. Ele disse, por telefone, temer a reação "por parte das famílias dos pistoleiros mortos e dos que não morreram". Amorim havia divulgado que representantes do Incra e da promotoria agrária estadual se reuniriam ontem com o movimento em Caruaru, a 135 quilômetros do Recife, onde fica a sede do MST. A superintendência do Incra disse desconhecer tal reunião e que iria a São Joaquim amanhã.
EUA abrem caminho para ampliar participação nos bancos
O governo dos EUA admitiu ontem que pode aumentar sua participação acionária nos bancos do país. Em um comunicado conjunto, o Departamento do Tesouro, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e agências governamentais de regulação anunciaram que os "testes de stress" para determinar a saúde financeira dos 20 principais bancos vão começar amanhã.
O objetivo dos testes é avaliar se as instituições têm "amortecedor financeiro" suficiente para enfrentar uma situação econômica em deterioração. "Se a avaliação indicar que determinada instituição precisa de mais capital", o banco terá oportunidade de tentar levantar recursos de fontes privadas, informou o comunicado. Se não conseguir, o banco será obrigado a permitir que o governo transforme as injeções de capital já realizadas por ações ordinárias (com direito a voto).
Segundo o comunicado, o programa "parte do pressuposto de que os bancos devem permanecer na iniciativa privada". Mas, mesmo tentando afastar o fantasma da estatização, o governo admitiu que pode aumentar significativamente sua participação acionária nos bancos.
O Tesouro tentou tranquilizar o mercado, ao garantir que não vai deixar os grandes bancos do país quebrarem, e detalhar o plano para resgatar as instituições financeiras.
Obama apresenta sua agenda econômica
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai usar seu primeiro discurso no Congresso, terça-feira, para mostrar "como chegar a dias melhores", disse um de seus assessores. Ele pretende explicar a sua política econômica e afirmar que as revisões da legislação sobre assistência à saúde, educação e energia são cruciais para reanimar a economia.
O comparecimento de Obama a uma sessão conjunta do Senado e da Câmara será uma oportunidade para ele retomar alguns temas de campanha ofuscados pelas medidas de emergência que definiram o primeiro mês da sua presidência.
O pronunciamento que seus assessores vêm preparando, embora seja um discurso formal sobre o Estado da União, será basicamente um ato inaugural no Capitólio de um novo presidente, o momento para ele delinear as metas específicas da sua administração.
Mas essa aparição de Obama se segue a uma intensa atividade legislativa, com a aprovação do pacote de estímulo econômico, ao lado de uma onda de críticas aos seus planos de socorro.
"Às vezes, os discursos podem abordar uma série de iniciativas dispersas, um catálogo de ideias que não são necessariamente coerentes", disse David Axelrod, um dos principais assessores do presidente. "Hoje temos enormes desafios que estão muito mais relacionados, portanto existe uma narrativa para dizer sobre como vamos chegar a dias melhores."
Folha de S. Paulo
Palocci põe culpa em Mattoso e espera STF de olho em 2010
Indiciado em 2006 pela Polícia Federal sob suspeita de ter encomendado a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP) alegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), em defesa preliminar no inquérito que tramita em sigilo no tribunal, que não há provas de que deu a ordem para a quebra.
Atual deputado federal, Palocci está de olho na chance de disputar a eleição ao governo de São Paulo pelo PT em 2010. Para isso, quer se livrar do inquérito no STF. Os advogados de defesa dos investigados no episódio acreditam que o tribunal definirá, até o final de março, uma data para o julgamento.
Em sua defesa, protocolada em 2008 pelo advogado Roberto Batochio, Palocci diz que faltou à PF investigar outros possíveis focos da quebra de sigilo, como a própria PF e a Receita Federal. As principais linhas da defesa são as seguintes:
1 – O ex-presidente da Caixa, Jorge Mattoso, assumiu ter sido dele a iniciativa de consultar os extratos do caseiro; 2 – Não há provas de que Palocci determinou a Mattoso que quebrasse o sigilo; 3 – Não há provas de que Palocci vazou o dado bancário para a revista "Época".
O relatório final do delegado da PF Rodrigo Carneiro já enfrentava esses pontos. Segundo a investigação, "Mattoso não tinha nenhum motivo pessoal para tal pesquisa nem tampouco se interessaria ou se envolveria pessoalmente, pois os fatos revelados por Francenildo, em jornal de grande circulação e na CPI dos Bingos, lhe eram indiferentes. Agiu, provavelmente, por demanda".
MST de Rainha invade ao menos 11 áreas no Pontal
Pelo menos 11 propriedades rurais foram invadidas por agricultores sem terra na região oeste do Estado de São Paulo desde o último sábado, segundo a Polícia Civil.
De acordo com informações dos boletins de ocorrência, cerca de 480 agricultores com bandeiras do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) participaram das ações.
Não houve relato de danos às propriedades invadidas.
O líder sem terra na região do Pontal do Paranapanema, José Rainha Jr., que está proibido pela coordenação estadual do MST de falar pelo movimento, disse que ocorreram ações em 20 propriedades localizadas em 16 municípios, por cerca de 2.000 famílias, no que denominou de "Carnaval vermelho".
Segundo Rainha, as invasões são um protesto pelo "descaso" do governo José Serra (PSDB) com a realização da reforma agrária no Pontal. As áreas invadidas, segundo ele, são propriedades improdutivas, já em processo de desapropriação, ou terras consideradas devolutas (pertencentes ao Estado e griladas no passado) pela Justiça.
Para Rainha, o Itesp (Instituto de Terras de São Paulo), órgão responsável pela política agrária e fundiária do Estado, está paralisado. Ele criticou também a lentidão na concessão de licenças ambientais para a instalação de assentamentos.
O diretor-executivo do Itesp, Gustavo Ungaro, disse que as ações do governo em prol da reforma agrária parecem incomodar "os profissionais do conflito, cultores da radicalização, comprometidos apenas com a luta político-partidária". O órgão informou em nota que a região do Pontal é "prioritária para a atuação do Itesp", A coordenação do MST no Pontal disse que a direção do movimento reconhece três invasões ocorridas desde sábado: a fazenda São Luiz, em Presidente Bernardes (580 km de São Paulo); a fazenda Santo André, em Martinópolis (539 km de São Paulo) e a fazenda Dumontina, em Mirante do Paranapanema (610 km de São Paulo). Destas, apenas duas foram confirmadas pela Polícia Civil.
Após mortes em PE, sem-terra abandonam fazenda invadida
Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que participaram do confronto que causou quatro mortes, sábado, em São Joaquim do Monte (PE), abandonaram a fazenda invadida.
A Folha esteve ontem no local. A cerca da fazenda Consulta foi parcialmente destruída. Há restos de fogueira e sujeira.
Uma das casas invadidas teve as paredes pichadas com a sigla do movimento. Os pontos onde os quatro seguranças foram mortos estão marcados por luvas deixadas por peritos.
"Foi tiro demais", disse um dos moradores da fazenda, José Manoel da Silva.
Dos quatro mortos, dois foram assassinados próximos à cerca. Outros três fugiram e, segundo Silva, foram perseguidos por motos. Um fugiu.
As vítimas foram identificadas como João Arnaldo da Silva, José Wedson da Silva, Rafael Erasmo da Silva e Wagner Luiz da Silva. Romero Severino da Silva, sem-terra, teria se ferido. É procurado pela polícia.
Até ontem, dois trabalhadores rurais haviam sido presos: Paulo Alves Cursino, 62, e Aluciano Ferreira dos Santos, 31, líder do grupo invasor. Nenhuma arma foi encontrada.
A Folha esteve também na fazenda Jabuticaba, onde os lavradores supostamente se abrigaram. O líder local, Manoel João da Silva, 49, negou e disse que nenhum sem-terra sob seu comando participou da ação. E acusou os seguranças mortos de também ameaçá-los.
Lula distribui camisinhas na Sapucaí
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreou na Marquês de Sapucaí distribuindo camisinhas para o público, assistindo ao desfile de todas as escolas e apadrinhando informalmente a união do sambista Neguinho da Beija-Flor.
De chapéu panamá, camisa azul clara florida e calças brancas (as cores da Beija-Flor), Lula chegou ao camarote do governo do Estado às 21h38 de domingo, acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, e do governador Sérgio Cabral (PMDB) e sua mulher. Só deixou o local às 5h15.
Tendo como anfitriões Cabral e o prefeito Eduardo Paes, o presidente se animou aos poucos. Acenou para o público e integrantes das escolas, especialmente para a Mocidade Independente e a Beija-Flor, sua escola de coração no Rio.
Lula passava alguns minutos à janela do camarote e outros na parte interna, acompanhado de Marisa, Cabral e sua mulher, do vice-governador Luiz Fernando Pezão e do jornalista Sérgio Cabral, pai do governador. Os ministros Orlando Silva (Esporte) e José Gomes Temporão (Saúde) e a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) também o acompanharam.
Foi ao lado de Temporão que Lula lançou pacotes de camisinhas ao público, depois de pôr um deles no bolso. As camisinhas apareceram a pedido do ministro, depois de reclamação da primeira-dama, que vira remédios para dor de cabeça e ressaca oferecidos no banheiro, mas reclamou a ausência de camisinhas. "Disse a ela: "Tem toda a razão!" Pedi à secretaria municipal e logo tínhamos para distribuir", contou Temporão.
Programa de Obama quer evitar estatização de banco
Os reguladores financeiros dos EUA apresentaram ontem um programa que provavelmente levará o governo a assumir participações acionárias substanciais em vários grandes bancos.
Mas uma declaração política que eles divulgaram também destaca a falta de disposição das autoridades em estatizar os bancos americanos para superar a crise financeira. Na maioria dos casos, o processo vai funcionar em câmara lenta, com o controle do governo aumentando à medida que crescem as perdas dos bancos. A exceção mais notável envolve o Citigroup, no qual o governo quase certamente vai adquirir uma participação acionária grande em questão de semanas. E há mais: a declaração política não exclui a possibilidade de estatização total em todos os casos.
A declaração compreende três elementos principais. Primeiro, o Tesouro, o Federal Reserve (BC dos EUA) e os três reguladores bancários reiteraram seu compromisso em evitar um colapso desordenado de bancos grandes, ao estilo do que ocorreu com o Lehman.
"Reafirmamos nossa determinação de preservar a viabilidade de instituições financeiras sistemicamente importantes, de modo que consigam continuar a honrar seus compromissos", disseram em nota.
Bancos suíços perdem mais de um quarto dos depósitos
Líderes mundiais na gestão de fortunas, os bancos suíços perderam 1,41 trilhão de francos suíços (US$ 1,21 trilhão) em depósitos de seus clientes no ano passado, segundo o Banco Central da Suíça. Os saques aconteceram no ano em que os dois maiores bancos do país -o UBS e o Crédit Suisse- tiveram de reconhecer perdas contábeis bilionárias por conta de sua exposição a papéis "subprime" [segunda linha] do mercado imobiliário americano.
O volume de saques equivale a 27% do total de depósitos mantidos até o final de 2007 na Suíça, país de tradição bancária centenária e com regras diferenciadas de privacidade e sigilo dos correntistas.
No total, os bancos suíços ainda mantêm 3,82 trilhões de francos suíços (US$ 2,28 trilhões) em depósitos no país.
Segundo o BC suíço, a maior parte das retiradas -cerca de 882 bilhões de francos suíços (US$ 756,9 bilhões)- foram solicitadas por clientes de origem estrangeira.
O BC suíço não detalha quanto cada banco perdeu em depósitos dos clientes, mas tanto o UBS quanto o Crédit Suisse reconheceram que perderam "bilhões" por meio de saques dos correntistas no passado.
Correio Braziliense
CGU investiga comissionados
Funcionários têm movimentação bancária e transações imobiliárias incompatíveis com salários pagos no serviço público. Maioria dos suspeitos identificados pela Controladoria-Geral da União (CGU) é lotada em órgãos ligados à área social. Um dos 41 investigados possui 18 imóveis e perfil financeiro 12 vezes maior que a renda declarada.
Bolha global
Bancos dos EUA recebem socorro de US$ 350 bilhões do tesouro, mas governo descarta a nacionalização.
Guerra pelo consumidor
Aparelho grátis, bônus e prêmios. A portabilidade acirra a disputa das operadoras para conquistar a clientela.
Dez assassinatos em três dias
O feriado não terminou e os homicídios no DF já superam o total de mortes violentas no carnaval de 2008.
O Globo
A aventura da criação
Com um elogio à criatividade e à inventividade, a Porto da Pedra abriu ontem a segunda noite de desfiles da Sapucaí. Apesar da força do enredo de Max Lopes, a escola enfrentou problemas com o abre-alas, que teve dois carros desacoplados e, com isso, ultrapassou o número permitido pelo regulamento.
Com 106 centímetros de quadril, a madrinha da bateria da escola, Valeska, destacou-se entre as popozudas que disputaram a atenção com a beleza das mulheres maduras, como Luma e Luíza Brunet. Na primeira noite de desfiles, Beija-Flor e Vila Isabel se destacaram.
Cadê as camisinhas?
Em resposta à pergunta de dona Marisa, o presidente Lula joga camisinhas para o povo na avenida, ao lado do secretário de Saúde do Rio.
EUA abrem caminho para estatizar bancos
No novo plano de socorro às instituições financeiras, o governo Obama anunciou que injetará US$ 300 bilhões em 350 bancos. O dinheiro pode ser transformado em ações com direito a controle do capital, o que abriria caminho para a estatização temporária de 20 bancos em dificuldades. Os papéis de Citigroup e Bank of America subiram 9,74% e 3,17%, respectivamente, com a garantia de que não vão quebrar. Na Inglaterra, o setor bancário terá socorro de US$ 724 bilhões.
Bolsa de NY: menor nível em 12 anos
Com a notícia de que o governo americano poderá ser acionista majoritário de bancos, o Índice Dow Jones da Bolsa de NY caiu 3,4%, para 7.114 pontos, o menor nível desde 1997, ano da crise asiática.
Jornal do Brasil
Anjo brilha na avenida
Dois dias após desmaiar na concentração da Acadêmicos da Rocinha, a rainha das rainhas, Luiza Brunet, vestiu-se de anjo e empolgou a Sapucaí à frente da bateria da Imperatriz Leopoldinense. A escola comemorou 50 anos e contou suas origens, numa noite em que o Salgueiro, a segunda a atravessar a avenida, tocou os tambores para agitar o desfile e entrar na briga com a Beija-Flor.
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Embraer, agora, quer se expandir
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