O Programa Mais Médicos, que determina o estágio obrigatório de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para os formandos em medicina e a importação temporária desses profissionais, virou alvo de protestos da categoria por todo o país. De acordo com a Federação Nacional de Medicina (Fenam), médicos de 20 estados vão protestar contra a medida entre esta terça-feira (30) e amanhã.
Além disso, o descontentamento atinge a Lei do Ato Médico, vetada parcialmente pela presidenta Dilma Rousseff, que tirou a exclusividade dos médicos para formulação do diagnóstico de doenças e da direção e chefia de serviços médicos.
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Médicos do Distrito Federal farão um ato em frente ao Ministério da Saúde hoje e continuarão a paralisação na quarta-feira. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina terão atividades médicas paralisadas amanhã. Em São Paulo, ocorrerá amanhã uma caminhada reunindo médicos, estudantes e residentes. A concentração será às 16h, em frente à Associação Paulista de Medicina, na Sé, com destino à sede do Conselho Regional de Medicina.
“Há consciência da classe de que não pode ser explorada. Acho que isso está bem firme no ideário do médico brasileiro. E nem permitir que o médico estrangeiro venha servir de mão de obra escrava no Brasil. Há uma rejeição a isso”, afirmou o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira, à Agência Brasil.