Segundo a categoria, que está em greve, a medida é uma resposta ao governo pela recusa em manter a histórica isonomia da Polícia Civil em relação à Polícia Federal. A entrega dos cargos foi formalizada em assembleia realizada no início da noite desta terça-feira (16).
Os cargos colocados à disposição envolvem as delegacias circunscricionais e especializadas, os institutos de Identificação, de Criminalística e Médico Legal, além do Departamento de Atividades Especiais (Depate), do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) e do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
O governo, por outro lado, alega que não tem recursos e, segundo o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, se o Executivo local não encontrar formas de aumentar a receita, não há como atender à demanda por aumentos salariais.
“Precisamos arrumar recursos na ordem de R$ 1 bilhão para conseguir fechar o ano”, ressaltou o secretário.
De acordo com Sampaio, seria uma irresponsabilidade conceder o reajuste, uma vez que isso prejudicaria investimentos em outras áreas básicas. Ele ressalvou que o governo espera encontrar alternativas para atender a demanda dos policiais. “Vamos prospectar em outros locais, como a Câmara Legislativa, para dar vazão a esse pleito”, prometeu.