O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer que parte dos R$ 2,5 bilhões do fundo da Petrobras seja usada para combater as queimadas na Amazônia e os cortes orçamentários da educação. Por isso, vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir a divisão dos recursos, que seriam usados no combate à corrupção, mas estão parados, segundo ele.
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“Minha proposta para o combate às queimadas é efetiva. Peticionarmos juntos no Supremo, pedindo os R$ 2,5 bilhões do fundo da Petrobras para a educação e também para a Amazônia”, escreveu Rodrigo Maia no Twitter nesta sexta-feira (23), destacando que os recursos do fundo da Petrobras “estão parados e entrariam hoje no caixa do governo e poderiam, inclusive, ir para os estados da região”.
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O fundo da Petrobras foi criado no início do ano, depois de um acordo celebrado entre a estatal, a justiça norte-americana e a Força-Tarefa da Laja Jato. Os recursos correspondem a multas pagas pela Petrobras e seriam geridos por meio de uma fundação independente que teria a responsabilidade de investir em projetos de interesse social e combate à corrupção.
O presidente Jair Bolsonaro já vinha, contudo, tentando levar um percentual dessa verba para o Ministério da Educação, já que a pasta teve parte do orçamento contingenciado no início do ano. A sugestão de Maia, então, atende o pleito de Bolsonaro e do ministro Abraham Weintraub, mas também reforça as políticas de combate ao desmatamento na Amazônia, que colocaram o Brasil no centro de uma crise internacional nos últimos dias.