Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que não pediu pelas Forças Armadas no reforço da segurança de Brasília. O presidente da Câmara dos Deputados disse, no fim da tarde desta quarta-feira (24), ter pedido auxílio da Força Nacional, e não das Forças Armadas. “Se a decisão do governo foi além da Força Nacional, é uma decisão do governo”, justificou.
Bate-boca, empurra-empurra e muita confusão na Câmara após decisão de uso das Forças Armadas
Temer autoriza Forças Armadas em Brasília até 31 de maio
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As Forças Armadas ficarão nos arredores da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, até o dia 31 de maio, conforme decreto pelo presidente Michel Temer em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicada na tarde de hoje (24). Rodrigo Maia classificou o decreto com validade de uma semana como um “excesso, sem dúvida nenhuma”. Só a Presidência da Repúblicas pode autorizar missões para aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Lei Complementar (LC 97/99) regulada na Constituição pelo Decreto nº 3.897/2001.
Rodrigo Maia explicou aos jornalistas que pediu a Temer, por telefone, apoio da Força Nacional para controlar a violência na manifestação de hoje. Ele desmentiu que tenha pedido a formalização do decreto e afirmou que a medida foi uma decisão do governo.
“O ministro da Defesa veio a público dizendo que o decreto tinha sido um pedido meu. Não é verdade. Espero que o ministro da Defesa possa repor a verdade”, disse Maia. Ele também afirmou que espera que Temer reveja o prazo do decreto e o mantenha apenas por hoje.
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