Acusado pelo relatório da CPI dos Sanguessugas de envolvimento com a máfia das ambulâncias, o senador Magno Malta (PL-ES) entregou sua defesa ao Conselho de Ética do Senado.
Malta é acusado de receber um carro do deputado Lino Rossi (PP-MT), que segundo o depoimento do empresário Luiz Antônio Vedoin recebeu R$ 3,4 milhões de propina, como recompensa pela apresentação de emendas ao orçamento para compra de ambulâncias superfaturadas.
O senador confirmou que recebeu o carro de Lino Rossi, mas disse que foi apenas um empréstimo. Magno Malta afirmou que ficou com um carro, o Fiat Ducato, por um ano e nove meses e depois devolveu o veículo a Rossi.
Em sua defesa, Malta diz que nunca esteve ou conversou com Vedoin e que pegou emprestada uma Fiat Ducato, de Rossi, e não do empresário. Malta explica que o veículo foi oferecido pelo deputado para que ele usasse em viagens com sua banda gospel pelo Espírito Santo.
Como prova, Malta anexou a cópia de uma nota fiscal da transportadora "Transgrancap", responsável por levar a van de Vitóra para Cuiabá. No documento, segundo a assessoria do senador, consta o nome do deputado como a pessoa que recebeu o veícu