O presidente Lula aproveitou a liberação de recursos para saneamento básico, no Palácio do Planalto, para reclamar da legislação eleitoral. Ele criticou a lei que impõe a vedação de convênios entre o governo federal e estados e municípios, após o dia 30 de junho.
Para Lula, a proibição não condiz com a atual mentalidade política do país. "Eu imagino que o legislador imaginava que não poderia dar dinheiro perto das eleições porque parece cooptação eleitoral, o que eu acho um atraso na mentalidade política do nosso país", afirmou.
A oposição acusa Lula de estar fazendo campanha antecipada com assinatura de convênios e inaugurações de obras. O presidente se defende: "O fato de fazer convênio com o prefeito, com o governador não significa absolutamente que você está fazendo um favor". A oposição já entrou com várias representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente por propaganda eleitoral fora de época.
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