O presidente Lula foi mais aplaudido do que vaiado ao chegar à tribuna presidencial, na Esplanada dos Ministérios para assistir, nesta manhã, ao desfile de Sete de Setembro. No ano passado, o presidente foi alvo de vaias em protesto aos escândalos de corrupção.
Precavida, desta vez, a organização adotou a estratégia de afastar o público comum do presidente, ao deixar ao longo de dois setores ao lado camarote da Presidência, apenas convidados.
Acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, o presidente chegou em carro aberto, por volta das 9h, à Esplanada. Após fazer a revista da tropa, com a salva de 21 tiros, convidou a criança Amanda Almeida, de 1 ano e dez meses, portadora de síndrome de down, para assistir ao desfile na tribuna presidencial. A mãe de Amanda é funcionária da Secretaria de Direitos Humanos.
O presidente estava acompanhado também dos netos Tiago e Douglas e do comandante da Aeronáutica Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro.
As cinco tribunas para os convidados da Presidência ficaram lotadas por servidores, parentes de civis e militares, familiares das pessoas que desfilam e movimentos sociais. Entre as autoridades presentes, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, e o governador interino do Distrito Federal Fábio Barcellos. A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Grecie, não compareceu ao desfile.
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A Estimativa de público da Polícia Militar, inicialmente de 40 mil pessoas, foi revista para 30 mil. Segundo o Palácio do Planalto, foram montadas arquibancadas cobertas para 20 mil pessoas, tablados para portadores de necessidades especiais, além de cinco tribunas para convidados.
O tema das comemorações este ano é a diversidade cultural. Além dos 2 mil militares, desfilam 2 mil estudante do Distrito Federal e grupos de folclore. Painéis fotográficos destacam temas como trabalho, ciência, tradições e cultura, e foram anexados nas laterais dos ministérios.
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