O presidente Lula pode assinar amanhã (4), por volta do meio-dia, um documento para quebrar a patente do medicamento anti-Aids Efavirenz. A atitude de Lula é pautada em uma orientação do Ministério da Saúde, que considerou “insuficiente” a oferta de 30% de redução de preços feita pela empresa que produz a droga.
A empresa Merck afirmou à Agência Reuters que fez uma proposta justa ao governo brasileiro. "Estamos desapontados de ter o que consideramos uma oferta justa rejeitada pelo governo do Brasil", informou a porta-voz da companhia Amy Rose. "A empresa repetidamente solicitou reuniões para estudar um acordo mutuamente aceitável, que ajudasse a meta do governo brasileiro de acesso universal ao tratamento da HIV e da Aids", complementou.
A proposta do governo brasileiro previa a redução do preço da Efavirenz de US$ 1,57 por pílula para US$ 0,65. O governo estuda importar uma droga genérica para o programa de tratamento da Aids. De acordo com o Ministério da Saúde, importar um medicamento mais barato trará uma economia de US$ 30 milhões por ano aos cofres do governo.
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