O presidente Lula afirmou hoje (31) que a partilha da arrecadação da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) entre União e estados, proposta defendida pelos governadores, não é a questão principal do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"[A partilha] não é a discussão principal. O principal é colocar o PAC para funcionar", afirmou Lula, após participar da assinatura de um contrato de R$ 2,47 bilhões para a construção de dez navios da Transpetro, vinculada à Petrobras. Durante a cerimônia, o presidente declarou : "Um dia teve alguém que, de forma irresponsável, disse que o Brasil não iria produzir navios, e sim terceirizar sua frota", sem especificar quem seria o autor da declaração.
PAC estadual e municipal
O presidente sugeriu que os governadores criem PACs em seus estados para a inclusão de demandas que, eventualmente, não estejam previstas no programa do governo federal.
"Eu sugiro que cada governador crie seu PAC estadual, e cada prefeito, seu PAC municipal. Assim, teremos uma combinação de obras", afirmou o presidente.
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Lula também afirmou que quaisquer divergências em torno do PAC, neste momento, "são irrelevantes diante da grandeza e da monstruosidade de recursos". "Eu não acredito que tenha qualquer cidadão brasileiro contra o PAC", complementou.
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