O encontro serviu para que Lula, Dilma e o grupo de parlamentares fizessem uma avaliação do momento político e cuidassem para que a presidente afastada tenha um bom desempenho no confronto com os senadores. Lula ajudou a fazer uma sessão de media training com Dilma. O ex-presidente também telefonou para senadores que são contra o impeachment para reforçar o compromisso de votar contra o afastamento definitivo da petista.
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Lula e os parlamentares aliados à Dilma estão preocupados com o desempenho da presidente afastada no depoimento de segunda-feira. Querem, ao mesmo tempo, aproveitar a oportunidade para que ela seja clara na defesa das suas teses de que o impeachment é um golpe parlamentar ao falar ao vivo pela TV e consiga transmitir este argumento com eficácia à sociedade.
A participação do petista na reta final do impeachment aumenta a expectativa sobre a fala da presidente afastada, que ainda não foi ao Congresso depois de aberto o processo. Mais cedo, o líder da Minoria no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que Dilma está “preparada para confronto”.
“A presidente quer vir, responder preguntas uma a uma. Ela não vai ter medo. Se alguém acha que vai intimidar a presidente porque está acontecendo isso está enganado”, avisou o senador, que trocou acusações com o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), nos dois primeiros dias do julgamento. “Se alguém acha que a presidente tem medo de ‘Seu’ Caiado, está muito enganado. Ela vem aqui e quer responder olho no olho cada senador. Ela vai mostrar na próxima segunda-feira sua inocência para todo o Brasil”, acrescentou.
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