O presidente Lula afirmou hoje (14), em Jundiaí (SP), que a greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não vai atrapalhar o andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Uma greve não vai atrapalhar e impedir que a gente faça o que tem que fazer", disse. "Estou convencido de que o PAC será o mais extraordinário exemplo já feita na área de infra-estrutura neste país", complementou o presidente.
Servidores do Ibama de todo o país iniciaram hoje uma greve por tempo indeterminado contra o que eles chamam de "sucateamento" do órgão e a suposta pressão do Planalto pela aceleração da concessão das licenças ambientais. (leia mais)
O presidente da associação de servidores do órgão, Jonas Corrêa, disse que a categoria está insatisfeita com a interferência do governo. "O sentimento que há entre os servidores é de indignação, de traição. Nos sentimos traídos pelo governo com a criação do Instituto Chico Mendes", afirmou.
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Lula também afirmou que o Ibama "está sendo injusto" com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Na opinião do presidente, a ministra "fez uma proposta de inovação do Ibama". Ele também negou que possa haver divergências entre Marina Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em relação à condução das licenças ambientais pelo Ibama.
"A imprensa fala que há uma briga entre a ministra Marina Silva e a ministra Dilma. Mas não há briga. Quando há divergências, coloca-se na mesa e delibera-se", disse. (Rodolfo Torres)
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