Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o presidente Lula defendeu uma “humanização” nas relações trabalhistas do setor sucroalcooleiro. De acordo com o presidente, depois de apresentar ao mundo o álcool e o biodiesel como matrizes energéticas, o país precisa se preocupar agora em melhorar as condições de trabalho do setor.
“É preciso discutir a modernização, humanizar, criar melhores condições de trabalho para que as pessoas possam ser cidadãs em sua plenitude”, afirmou o presidente, após ser questionado por um jornalista sobre as denúncias de exploração de mão-de-obra escrava no setor.
O presidente disse, no entanto, que o governo só intervirá na relação entre os empregados e os empregadores em último caso. “Esperamos que isso seja resolvido entre os sindicatos de trabalhadores e empresários. Se isso não for resolvido, governo pode ser o indutor. Tem de haver fiscalização do Ministério do Trabalho. Se for preciso lei, nós discutiremos”, declarou.
Dizendo-se garoto-propanda das fontes alternativas de combustível, o presidente disse que continuará fazendo gestões, nos encontros internacionais dos quais participará, para que o biodisel e o etanol se consolidem internacionalmente como matrizes energéticas. (Edson Sardinha)
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