O presidente Lula foi veemente hoje (1º), durante cerimônia de inauguração do Centro de Produção de Antígenos Virais, no Rio de Janeiro, na defesa da contratação de novos servidores público. Para ele, a contratação de novos funcionários públicos não significa “inchar” a máquina.
Lula aproveitou para alfinetar os críticos das novas contratações ao relembrar a principal plataforma política da campanha do ex-presidente Fernando Collor, que classificava os funcionários públicos como “marajás”.
“É preciso parar com a mania de achar que contratar gente para trabalhar para o Estado brasileiro é inchaço de máquina, porque se vendeu uma falsa idéia, num período não muito distante, de que todo servidor público brasileiro era marajá”, disse.
Para Lula, as empresas privadas pagariam o dobro para ter os funcionários qualificados das estatais brasileiras, “verdadeiros centros de excelência”.
“E as pessoas passam para a sociedade uma idéia de que é possível fazer um choque de gestão, diminuindo o número de pessoas que trabalham. Na verdade, o choque de gestão será feito quando a gente contratar mais gente, mais qualificada, mais bem-remunerada, porque aí a gente vai ter, também, serviço de excelência prestado à sociedade brasileira”, complementou.
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O presidente destacou que pretende concluir o seu segundo mandato com a construção de mais dez novas universidades federais, 48 extensões universitárias e 214 novas escolas técnicas profissionais. Toda essa nova estrutura, afirma Lula, necessita de mais pessoal contratado.
“Elas vão precisar de professores, vão precisar de técnicos administrativos, vão precisar de funcionários de tudo quanto é tipo e, se a gente quiser recuperar o atraso a que o Brasil foi submetido, nós vamos ter que contratar mais gente”. (Rodolfo Torres)
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