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Para André Figueiredo, a sucessão de erros cometidos pelos institutos de pesquisa precisa ser investigada
“Nós tivemos em várias capitais números completamente divergentes. Os resultados apresentados na véspera da eleição foram completamente diferentes do que se constatou no dia da eleição”, disse Figueiredo, ao justificar a apresentação do requerimento. Nesta eleição, até em pesquisas de boca de urna houve problemas. O Ibope, por exemplo, admitiu erro nos levantamentos realizados em Curitiba, Manaus e Salvador.
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De acordo com o pedetista, houve “algum tipo de erro” nas pesquisas em 21 das 26 capitais. A intenção ao apresentar o pedido de criação da CPI é fazer que elas “não possam mais ser utilizadas como manobra de consciência do eleitorado”. Além disso, a ideia é também criar uma regulamentação para o setor a partir da apuração da comissão. “Nós queremos uma regulamentação para que as pesquisas possam ser melhor aproveitadas e melhor apresentadas e que elas não possam servir, como hoje, como um grande fator de influência na vontade do eleitorado brasileiro”, disse.
Depois do processo de conferir as assinaturas e ler em plenário, começam as negociações dos líderes para compor o colegiado. Se os partidos não indicarem, a obrigação recai sobre o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Atualmente, existem outras três CPIs em atividade na Casa: Trabalho Escravo, Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e Tráfico de Pessoas no Brasil. Ainda existem duas comissões mistas, a do Cachoeira e a da Violência contra a Mulher.
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