Para avançar, o relatório da comissão especial precisa da aprovação de maioria simples dos presentes em plenário. Aprovado o parecer, a petista será substituída pelo vice-presidente da República, Michel Temer, até o julgamento final pelos próprios senadores no prazo de até 180 dias. Caso o parecer seja rejeitado na quarta, o processo será arquivado.
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Por outro lado, o grupo pró-impeachment trabalha para conseguir dois terços, ou 54 votos, favoráveis à aprovação da matéria já na votação de quarta-feira – o quórum de 54 votos é exigido para a consolidação do impeachment na segunda e última fase do julgamento, a partir de quando Dilma terá sido definitivamente deposta pelos senadores.
Segundo o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), “a votação expressiva dará estabilidade ao processo”.