Alegando “curto espaço de tempo na divulgação da pauta”, a defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), pediu o adiamento do julgamento, marcado para amanhã (quarta, 2). O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, porém, alegou que o fato foi “amplamente divulgado”, e que desde o dia 19 de fevereiro, o relator, Teori Zavascki, liberou o conteúdo do processo para ser analisado em Plenário.
Segundo a manifestação do presidente do Supremo, os prazos do trâmite do processo no Tribunal seguiu a regra prevista no regimento interno, que determina a publicação da pauta de julgamento 48 horas antes da sessão em que os processos possam ser chamados.
Eduardo Cunha é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e o inquérito. O presidente da Câmara foi denunciado em agosto do ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a acusação de ter recebido propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.
Leia também
Lewandowski encaminhou a manifestação a Teori Zavascki que decidirá se o processo de Eduardo Cunha seguirá ou não na pauta de julgamentos desta quarta-feira (2).