Em resposta à deputada Eliziane Gama (PPS-MA), o ex-gerente geral da refinaria Abreu e Lima Glauco Legatti disse que não conhece e nunca viu o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Em depoimento à CPI da Petrobras, ele reafirmou que não está envolvido em irregularidades na empresa, ao contrário do que consta em depoimento feito pelo engenheiro Shinko Nakandakari no processo de delação premiada da Operação Lava Jato.
Nakandakari disse que deu R$ 400 mil a Legatti como propina paga pela empresa Galvão Engenharia, uma das acusadas de formação de cartel pelo Ministério Público Federal.
As negativas de Legatti começam a irritar os membros da CPI. “O senhor está dizendo que todos os procedimentos feitos pela Petrobras eram corretos e que as irregularidades foram feitas fora da empresa. O senhor está subestimando nossa inteligência”, disse a deputada Eliziane Gama.
“O senhor se sentiu traído por Nakandakari, de quem o senhor se disse amigo?”, perguntou a deputada. “Só pode nos trair quem pode nos abraçar. Eu prefiro dizer que ele usou da minha amizade para fazer esse tipo de coisa”, respondeu.
Legatti disse também que nunca teve conta bancária no exterior e repetiu que nunca conheceu o doleiro Alberto Youssef, que, em depoimento no processo de delação premiada, disse que propinas pagas por empresas contratadas para a construção da refinaria Abreu e Lima foram destinadas ao PP, ao PSDB e ao PSB.
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