Todos os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 2014. De acordo com a PGR, eles atuaram para comprar o silêncio de Cerveró por R$ 250 mil.
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Ao STF, a PGR afirmou que Lula “impediu e/ou embaraçou investigação criminal que envolve organização criminosa, ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Bumlai, e Maurício de Barros Bumlai”.
Os fatos foram alvo de denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF. No entanto, no dia 24 de junho, o ministro Teori Zavascki remeteu o processo para a Justiça Federal em Brasília por entender que a suposta tentativa de embaraçar as investigações ocorreu na capital federal. Além disso, nenhum dos envolvidos tem foro privilegiado na Corte.
Além de Lula e Delcídio, são alvo das investigações o ex-controlador do Banco BTG André Esteves, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio, o empresário José Carlos Bumlai, o filho dele, Maurício Bumlai, e o advogado Edson Ribeiro.
Em depoimento à PGR, o ex-presidente petista afirmou que jamais falou com Delcídio para obstruir os depoimentos de Cerveró.
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* Com informações da Agência Brasil