Ainda segundo o jornal, o ex-diretor contou que a quantia foi solicitada a ele pelo empresário Mário Barbosa Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (Assimpra). Paulo Roberto não soube dizer como ocorreu o repasse, mas disse que o empresário lhe confirmou o pagamento. O dinheiro, afirmou o delator, saiu da cota de 1% do PP como comissão paga por empreiteiras contratadas pela estatal. O partido tinha o controle da diretoria de Abastecimento, então comandada por Paulo Roberto.
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Em entrevista à Folha de S. Paulo, Humberto Costa classificou a declaração do ex-diretor da Petrobras de “totalmente fantasiosa” e negou ter relação com qualquer integrante do PP que pudesse intermediar arrecadação para sua campanha. O senador disse ter recebido R$ 150 mil de Mário Beltrão, de quem é amigo desde a adolescência. O empresário chamou de “leviandade” a acusação de Paulo Roberto e negou ter feito o pedido ao ex-diretor.
Segundo o Estadão, Paulo Roberto Costa já citou o envolvimento de 32 políticos como beneficiários no esquema de fraude de licitações e corrupção na Petrobras. O ex-diretor fez acordo para contar o que sabe e devolver recursos de propina em troca da redução da pena na Justiça.
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