Othon deixou a presidência da Eletronuclear no ano passado após ser citado em delações da Lava Jato. Ele chegou a ser preso preventivamente acusado de receber propinas de até R$ 4,5 milhões, mas depois teve concedida prisão domiciliar. Na operação desta quarta, outros cinco funcionários da empresa, que integravam o núcleo operacional das fraudes, segundo a PF, tiveram a prisão preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial.
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Denominada de Operação Pripyat, as ações são um desdobramento no Rio de Janeiro da 16º fase da Operação Lava Jato denominada Radioatividade. Os investigadores apuram a atuação de um “clube de empreiteiras” no pagamento de propinas ligadas às obras da usina.
Ainda estão sendo cumpridos outros três mandados de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 26 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Segundo a PF, a operação apura os crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Cerca de 130 policiais cumprem as diligências no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. O nome da operação, Prypiat, é uma alusão ao município que foi arrasado pelo desastre da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, e hoje é uma cidade fantasma.
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