Carvalho participou da negociação e, em depoimento na última semana, afirmou aos investigadores da Polícia Federal que, na época em que a Petrobras pagou US$ 416 milhões por metade de Pasadena, já era sabido que a refinaria norte-americana estava sucateada. Os envolvidos chamavam-na de “ruivinha” em decorrência da ferrugem de suas estruturas.
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Ao alertar sobre as más condições de conservação da refinaria, Carvalho conta que Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional, teria dito “não se meta, Mônaco, isto é coisa da Presidência”.
Em acordo de delação premiada, Carvalho conta que ouviu Cerveró dizer que matariam “dois coelhos com uma única cajadada” com a compra de Pasadena: sabia-se que José Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras, tinha “compromissos políticos a saldar” e, além disso, que o grupo começaria a refinar óleo nos Estados Unidos.
Veja a reportagem na íntegra em O Globo
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