Kátia foi avalista do negócio feito pelo seu filho, o deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO). Ela é dona da fazenda onde foi executado o plantio de eucalipto e sócia da empresa que a administra. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o dinheiro foi disponibilizado pelo Bradesco, por meio de captação junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O jornal informa que o valor inicial do empréstimo era R$ 902 mil, com liberação imediata. Devido à incidência de juros, a dívida chegou a R$ 1 milhão em junho de 2014, quando o Bradesco ajuizou cobrança na Justiça. O banco quer o pagamento de parcelas vencidas até essa data e o montante total da dívida. Nenhuma das parcelas, R$ 56 mil ao todo, havia sido paga até a petição de cobrança.
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“É oportuno ressaltar que várias tentativas destinadas à cobrança foram realizadas, contudo, elas se mostraram infrutíferas por absoluto desinteresse do executado”, diz o departamento jurídico do Bradesco.
O processo foi interrompido em agosto de 2014 para nova rodada de negociações em busca de acordo.A assessoria de Kátia Abreu informou ao jornal paulista que o pagamento da dívida está em negociação, e que a ministra não daria mais detalhes sobre a negociação devido ao caráter sigiloso do processo.
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