A declaração da ministra acontece um dia depois de o diretório da legenda ter aprovado moção, de forma simbólica e por unanimidade, que confirma afastamento do partido da base governista. No texto, foi alertado o risco de expulsão a quem não acatasse a determinação de entrega imediata de cargos no governo, onde o PMDB ainda ocupa ministérios importantes, como o da Agricultura (senadora Kátia Abreu), o da Saúde (deputado Marcelo Castro) e o de Minas e Energia (senador Eduardo Brada), além de centenas de postos de segundo e terceiro escalões.
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O encontro – que durou cerca de quatro minutos – contou com a presença de mais de cem representantes do partido, que defenderam o afastamento do PMDB aos gritos de “fora, PT!”. Além de Kátia, os ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Marcelo Castro (Saúde) também se posicionaram a favor da permanência nos cargos que ocupam.
“Continuaremos no governo e no PMDB. Ao lado do Brasil no enfrentamento da crise. Deixamos a presidente à vontade caso ela necessite de espaço para recompor sua base. O importante é que na tempestade estaremos juntos”, disse Kátia em seu perfil.