A 10ª Vara da Justiça Federal determinou a libertação de 10 integrantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST). Eles estavam presos desde o dia 6 de junho depois de terem participado da invasão e depredação da Câmara. Outros 32 permanecem presos.
Os 10 militantes foram libertados, oito ontem e dois durante a semana, de acordo com a procuradoria, por não haver indícios de culpa contra eles. O advogado do MLST, Patrick Mariano, disse que os integrantes cogitam pedir indenização por conta do período em que ficaram presos.
Na semana passada, o Ministério Público denunciou 116 integrantes do MLST envolvidos na invasão à Câmara. Armados de paus, pedras e blocos de cimento, os militantes invadiram o local no dia 6 de junho e destruíram portas, paredes de vidro, equipamentos de informática, um busto de bronze do ex-governador Mário Covas, entre outras peças da Casa. Um veículo, que estava no saguão e seria sorteado na festa junina dos funcionários, também foi destruído.
No dia, a polícia prendeu cerca de 500 pessoas, mas apenas 42 permaneceram detidas por serem consideradas as organizadoras da invasão.
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