A decisão é de 9 de novembro do ano passado. No entanto, veio à tona somente nesta quarta-feira (29) após o Ministério Público Federal (MPF) divulgar o resultado da ação civil de improbidade apresentada em 18 de agosto de 2009. De acordo com o órgão, todos os cinco réus faziam parte do esquema de desvios de dinheiro da saúde conhecido como Máfia dos Sanguessugas. O grupo já apresentou recurso para derrubar a decisão, que é de primeira instância e ainda não entra nas causas de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa.
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Segundo a decisão da Vara Federal em Vitória da Conquista, todos os réus foram condenados à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos e a proibição de contratar com o poder público pelo prazo de dez anos. Coriolano Sales, que teve três mandatos como deputado federal por dois partidos diferentes – PDT e PMDB -, e seu ex-assessor Weliton Brito David Carvalho foram condenados, ainda, a perda solidária no valor de R$ 17.540, perda das funções públicas, caso as estejam exercendo, pagamento solidário de 5 mil reais como multa civil e mais R$ 5 mil a título de dano moral coletivo.
A Máfia dos Sanguessugas veio à tona em 2006, quando foi descoberto um esquema de desvio de dinheiro público destinado à compra de ambulâncias. Entre os principais envolvidos estavam os ex-deputados Ronivon Santiago, Carlos Rodrigues (ex-Bispo Rodrigues) e Cabo Júlio. A revelação do esquema deu origem a uma série de ações na Justiça, tanto criminais quanto cíveis.
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