Segundo o advogado de Suzete, Davi Maia, o habeas corpus dá à médica a garantia de liberdade até que o mérito da soltura seja julgado pelo plenário do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A defesa diz ainda que o mandado de prisão, um ato de primeira instância, é ilegal, uma vez que há recursos sub judice em trâmite no Supremo Tribunal Federal.
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Suzete era considerada foragida há cinco dias. A médica foi condenada em segunda instância a mais de sete anos de prisão no caso conhecido como Escândalo dos Gafanhotos, que investigou esquema que desviou mais de R$ 300 milhões dos cofres estaduais, de acordo com a denúncia. Ao se entregar à polícia, Suzete estava acompanhada do marido, Telmário.
Caso lhe fosse negado o habeas corpus, a ex-deputada deveria permanecer na na sede da PF em Boa Vista. O senador declarou que a prisão de sua esposa foi “política” e não “jurídica”, e disse que ela só se entregou hoje porque sua defesa entendeu que o pedido de prisão era arbitrário. No entanto, avaliaram os advogados, seria melhor Suzete se apresentasse às autoridades e esperasse a concessão da soltura. Telmário acrescentou que não sabia onde a esposa estava durante o período em que foi considerada foragida.