A acareação, solicitada pelo deputado Enio Bacci (PDT-RS), foi aprovada pela CPI Mista da Petrobras no último dia 18. Na ocasião, o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), defendeu a rejeição do encontro entre os dois ex-diretores, alegando que Paulo Roberto se recusou a falar quando compareceu à CPI.
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Os parlamentares da oposição querem confrontar as versões de Paulo Roberto e Nestor Cerveró. O primeiro disse que houve pagamento de propina na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Versão rechaçada por Cerveró, ex-diretor da área internacional da empresa e apontado como responsável pelo relatório “tecnicamente falho”, que, segundo a presidente Dilma, embasou a negociação que causou prejuízo bilionário à empresa brasileira. O ex-executivo nega ter havido irregularidades na compra da unidade no Texas.
O negócio é investigado pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na delação premiada, Paulo Roberto admitiu participar de um esquema de corrupção na Petrobras e ter recebido pelo menos US$ 23 milhões (cerca de R$ 55 milhões) em propina. Valor que, pelo acordo, será devolvido aos cofres públicos. Segundo ele, o esquema beneficiava políticos e partidos, como o PT, o PMDB e o PP.
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