O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) negou hoje (11) envolvimento com qualquer esquema de desvio de recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no período em que esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Leia mais
"Esse é um processo que vinha rolando há quatro ou cinco anos, do qual só participei como testemunha. Foi com a mais absoluta surpresa que recebi a ação, já que não fui chamado anteriormente pela Procuradoria e só tomei conhecimento da notícia", disse Jungmann.
O parlamentar afirmou que pediu ao presidente do PPS, Roberto Freire (PE), para que abra investigação dentro do partido para apurar seu envolvimento no caso. Ele afirmou que também procurou o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), para que o órgão também abra investigação sobre o seu envolvimento no caso.
"Como homem público, tenho que explicar qualquer denúncia. Quero que o partido e a minha própria Casa me investiguem. O mesmo rigor que sempre cobrei na qualidade de juiz, quero sobre mim", afirmou.
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O ex-ministro considerou "estranho" o momento em que o Ministério Público do DF divulgou a denúncia. Jungmann articula com outros parlamentares uma terceira candidatura à presidência da Câmara.
"Eu acho que existem coincidências, mas quero me defender. Eu não posso deixar de estranhar esse momento em que a gente lidera a terceira via, em que brigamos pela moralidade desta Casa. Mas não quero clemência, quero rigor e Justiça. Eu vou até o fim", disse.
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