CORREIO BRAZILIENSE
100% Brasil
Decisiva para a classificação às oitavas de final, a partida de amanhã contra Camarões, no Mané Garrincha, será a centésima que a Seleção disputa numa Copa do Mundo
País desperdiça um PIB chileno só com mortes violentas
A violência nos centros urbanos tem sido banalizada no Brasil apesar de os números serem cada vez mais assustadores. No país, 280 pessoas morrem diariamente em acidentes de trânsito ou em homicídios — mais do que os 239 passageiros do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que desapareceu em março deste ano, causando comoção internacional.
Pelas contas de especialistas, com base em estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o custo dos assassinatos e dos acidentes fatais de trânsito nos centros urbanos, quando considerados os gastos hospitalares, os danos materiais e as perdas de produtividade dessas vítimas, variam de 5% a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Considerando que o PIB de 2014 está estimado em R$ 5,2 trilhões pelo Orçamento Federal, o valor varia de R$ 262 bilhões a R$ 524 bilhões.
Outras estimativas, como a da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que apenas as perdas com vítimas da violência urbana podem chegar a 7% da economia, que, somados a outros 5% de custos das vidas perdidas no trânsito, sobem para R$ 580 bilhões, montante próximo ao PIB de países como Chile e Finlândia. As vítimas são, em sua maioria, jovens do sexo masculino pertencentes à População Economicamente Ativa (PEA).
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PublicidadeO modelo de mobilidade adotado pelo Brasil não ajuda a estancar essas mortes, já que privilegia o transporte individual de carros e motos. “Com isso, o nível de acidentes avança de forma acelerada”, explica Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (Flacso). Ele está finalizando o Mapa da Violência de 2014, o mais completo do setor, com dados de 2012.
Um balanço preliminar do estudo, que terá a sua versão integral lançada nos próximos dias, mostra que o total de homicídios em 2012 foi de 56,3 mil, acima dos 52,2 mil registrados em 2011. No trânsito, as mortes subiram de 44,5 mil para 46 mil, no mesmo período. Com isso, o total de óbitos nos centros urbanos ultrapassou 100 mil em 2012, e a expectativa é de que esse número continue aumentando, na avaliação de especialistas.
Aécio recebe apoio do PTB e do Solidariedade
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FOLHA DE S.PAULO
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PTB oficializa apoio à candidatura de Aécio
O PTB anunciou no sábado (21) que vai apoiar a candidatura presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e decidiu romper com o governo Dilma Rousseff (PT).
O apoio do PTB à reeleição de Dilma era dado como certo, mas a sigla ficou descontente com promessas descumpridas na divisão de cargos no governo federal e nas alianças eleitorais nos Estados.
Um dos fiadores do apoio a Aécio foi o ex-deputado Roberto Jefferson, condenado e preso por causa do mensalão.
Campos defende aliança com partidos adversários
Horas após o anúncio de que seu partido, o PSB, faria importantes alianças regionais com legendas adversárias, o presidenciável Eduardo Campos minimizou eventuais prejuízos da manobra.
“Uma coisa é a campanha nacional e outra é a estadual”, disse Campos, durante uma festa de São João, em Caruaru (PE), no início da noite de sexta-feira (20).
À tarde, o PSB havia firmado acordos nos dois principais colégios eleitorais do país. Em São Paulo, um pessebista deverá concorrer como vice do governador Geraldo Alckmin (PSDB). No Rio, o deputado federal Romário disputará o Senado na chapa de Lindbergh Farias (PT). Janio de Freitas: O que as palavras dizem
Os ricos estão sendo afastados da política, afirma pesquisador
Para o cientista político Leôncio Martins Rodrigues há um processo de “popularização da classe política” no Brasil, tendência que tem afastado do poder os membros das classes mais ricas.
Ele chegou a essa conclusão após comparar os patrimônios de deputados das últimas quatro legislaturas.
Em “Pobres e ricos na luta pelo poder” (Topbooks), seu novo livro, Rodrigues sustenta que isso ocorre simultaneamente à tendência de encarecimento das campanhas porque os mais pobres encontraram trunfos eleitorais capazes de contrabalançar o poder do dinheiro, como sindicatos, igrejas e ONGs.
Messiânico
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Morre Rose Marie Muraro, 83, ícone do movimento feminista no país
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Uso prolongado de remédios contra azia traz riscos e preocupa médicos
O uso prolongado e em altas doses de antiácidos para combater a azia grave e a doença do refluxo pode causar a má absorção de nutrientes, vitaminas e minerais, além de fraturas e infecções
Antonio Prata
O passo para transformamos esta vergonha em nação é a Copa Permanente
O GLOBO
Aumentos até para preço superfaturado
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Dilma se lança como a candidata da mudança
Ação ‘ocupa Estelita’ é munição para críticos do PSB e Eduardo Campos
A venda de um terreno da União e a implantação de um polêmico empreendimento imobiliário batizado de Novo Recife – ambos aprovados por gestões petistas – viraram dor de cabeça tanto para o PSB quanto para seu candidato à Presidência, o ex-governador Eduardo Campos.
O terreno em questão tem dez hectares e é considerado o último grande imóvel vazio no Centro de Recife. Ele pertencia à antiga Rede Ferroviária Federal e foi vendido por R$55 milhões em leilão feito em 2008, no governo do presidente Luíz Inácio Lula da Silva (PT). Nele deveria ser erguido o projeto Novo Recife, idealizado por um consórcio formado por quatro empresas (Moura Dubeux Engenharia, Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos) e aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano de Recife em dezembro de 2012, no fim da gestão do prefeito, João da Costa (PT).
Orçado em R$800 milhões, o projeto prevê a construção de doze torres de até 40 andares cada, a demolição de um viaduto e a implantação de um parque com 70 mil metros quadrados.
Em convenção esvaziada, PR adia definição de aliança nacional
A convenção nacional do PR prorrogou até o dia 30 de junho a decisão sobre que rumo tomar na eleição presidencial. O encontro deste sábado foi marcado pela ausência da maioria dos deputados federais da legenda: apenas nove dos 32 compareceram. No total, 138 delegados votaram.
A opção para que a executiva decida o que fazer teve 122 votos, contra 16 que apoiaram a indicação do senador Magno Malta (ES) como candidato do partido à Presidência.
O presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), reconheceu que a ausência da maioria dos parlamentares significava que a bancada não está satisfeita com o governo. Ele observou que o resultado da convenção é legal, porque o estatuto do PR prevê a possibilidade de a executiva encaminhar o apoio da forma que entender melhor.
— Há uma certa divisão na sigla. E a ausência dos deputados pode ser uma demonstração disso — declarou.
O ESTADO DE S.PAULO
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