O ESTADO DE S. PAULO
PT já monta palanques sem PSB e insiste com Lindbergh no Rio
Reunidos para discutir o cenário das eleições de 2014, integrantes da cúpula do PT já contam com a possibilidade de não terem o PSB como aliado na próxima disputa presidencial. E apostaram num choque com o governador do Rio, Sergio Cabral, do PMDB.
O encontro ocorreu na noite de anteontem, em Brasília, no apartamento do líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), e contou com a participação da maioria dos senadores do partido e com o presidente nacional da legenda, Rui Falcão.
O fim da união com o PSB deve-se ao fato de os petistas terem como certa a candidatura à presidênciada República do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O jantar, que teve como pratos principais peixe e cordeiro, ocorreu no mesmo dia em que Campos anunciou em Pernambuco a filiação de seu vice, João Lyra Neto (PDT) ao partido. No mesmo evento foram distribuídos panfletos em que Campos aparece como candidato a presidente. A manobra foi lida como uma forma de o governador assegurar um palanque no próximo ano.
Aécio diz que Dilma deve desculpas pelo Bolsa Família
O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) disse ontem que a presidente Dilma Rousseff deve desculpas à população pelo fato de o governo ter omitido informações sobre a antecipação de pagamentos do Bolsa Família nos dias que sucederam a corrida dos beneficiários a caixas eletrônicos para sacar o dinheiro do programa.
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PublicidadeO presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiram anteontem ter errado ao não dizer desde o início que o dinheiro do programa havia sido liberado antecipadamente para parte dos 13,8 milhões de beneficiários no dia 17 de maio – antes, o pagamento era escalonado no mês, a depender do número final do cartão do programa. No dia seguinte à liberação, em 18 de maio, uma onda de boatos sobre o fim do Bolsa Família levou centenas de pessoas a agências da Caixa. A Polícia Federal investiga o caso e não descarta que o pânico tenha sido motivado por essa antecipação feita sem aviso prévio.
“Creio que, neste instante, a senhora presidente deve um pedido de desculpa formal a todos os brasileiros”, disse Aécio, recém-eleito presidente nacional do PSDB e provável candidato do partido à sucessão de Dilma nas eleições do ano que vem.
O tucano sugeriu que o pedido de desculpas fosse feito em cadeia nacional de rádio e TV, ironizando o fato de o artifício ser recorrentemente usado pela presidente, que deve se candidatar à reeleição, para anunciar medidas e projetos do governo.
Votação expõe atrito entre Planalto e PMDB
Novo descompasso da articulação política e mais um embate com o PMDB, desta vez tendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), como personagem principal, coloca em risco a manutenção de uma promessa da presidente Dilma Rousseff: a queda nas contas de luz.
Sem sucesso, aliados do Planalto passaram o dia de ontem tentando assegurar a votação, no Senado, de medidas provisórias que perderão a validade na segunda-feira. Renan se recusou a ler a MP 605 (das tarifas de energia) e a MP 601 (que concede desonerações ao setor produtivo) e submetê-las a voto, alegando que a votação açodada de medidas provisórias subtrai do Senado seu poder constitucional de revisor.
Por volta das 23h40, Renan encerrou a sessão por falta de quórum. Ele decidiu submeter à Comissão de Constituição e Justiça um pedido do líder do PT, Wellington Dias (PI), para que as MPs entrem em votação. A decisão, no entanto, é apenas protocolar e não haverá tempo hábil para votar as medidas. “Não vai dar tempo”, sentenciou Renan, ontem à noite.
O PT fico isolado na tentativa de votar as medidas provisórias ontem. Além do PMDB, partidos da base, como PSB, PR, PDT, PP e PTB não apoiaram a votação imediata.
“As MPs todas são importantes, sem exceção. Mas não são mais importantes que o Senado, que as instituições, que a democracia. O governo não pode apequenar o Senado”, afirmou Renan em plenário ontem, no calor da discussão.
Ao tomar consciência da resistência dos senadores, liderados por Renan Calheiros, o Planalto acionou ministros e líderes para assegurar que buscará alternativas para garantir as tarifas de energia permaneçam mais baixas, como anunciado por Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão.
BC não age e dólar chega a R$ 2,07, o mais alto do ano
O dólar subiu 0,83% e fechou o dia cotado a R$ 2,073, o maior nível do ano. No mês, a moeda acumula alta de 3,5%. Desde janeiro, a elevação é de 1,37%. A alta de ontem foi impulsionada pelos resultados favoráveis da economia dos EUA e pela deterioração das contas externas do País. Para a economia doméstica, o maior risco é o de alta da inflação. Investidores e analistas trabalhavam com uma meta informal de R$ 2,05 para a moeda americana, cotação baseada em intervenções feitas pelo Banco Central nos últimos meses. Desta vez, porém, o BC não atuou no mercado e deixou o dólar se fortalecer. Uma das interpretações para essa tolerância é uma eventual estratégia de permitir desvalorização do real, para baratear os produtos nacionais e fortalecer as exportações. Seria uma forma de reduzir o déficit externo, que chegou a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em abril.
Selic
Em reunião hoje, o Copom deve elevar a taxa de juros, atualmente em 7,5% ao ano. Analistas dividem as apostas entre um aumento de 0,25 e 0,50 ponto porcentual.
Governo propõe FGTS igual para domésticas
Depois de receber críticas do Palácio do Planalto, o relator da regulamentação do emprego doméstico, senador Romero Jucá (PMDB-RR), recuou e decidiu eliminar a previsão de pagamento da indenização de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores demitidos por justa causa.
Agora, casos configurados na legislação como demissões justificadas – como trabalhar embriagado, quebra de patrimônio ou abandono de emprego, que na proposta inicial receberiam o valor do fundo – não terão acesso ao dinheiro.
A mudança contempla a principal reivindicação do Executivo: não tratar os empregados domésticos de forma diferenciada. Ao retomar as regras que valem para os demais trabalhadores, no que diz respeito ao saque da indenização, Jucá vai alterar a redação de um artigo que, em sua primeira proposta, previa o pagamento do benefício ao empregado “qualquer que seja a causa da extinção do contrato de trabalho”.
Depois de ser questionado sucessivas vezes, o relator já havia dado um passo atrás e determinado que demissões motivadas por atos criminosos, como agressão ou roubo, não seriam passíveis de indenização. Ele manteve, contudo, o benefício a quem se desligasse por vontade própria ou fosse demitido em outros casos, configurados como justa causa, mas não considerados crime.
Protógenes acusa subprocuradora
O deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B -SP) acusou a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio de ter recebido R$ 280 mil do banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity.. Protógenes sugeriu que o dinheiro teria sido dado para que ela emitisse parecer ao Supremo Tribunal Federal favorável à quebra de seu sigilo telefônico, fiscal e bancário. Ele disse ainda que Dantas teria oferecido dinheiro ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, marido de Cláudia.
Protógenes fez as acusações no dia 9 de maio durante uma palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de São Caetano do Sul, cidade da Grande São Paulo. Tema do encontro era “Os bastidores da Operação Satiagraha”. Ele afirmou também que Dantas, a quem chamou de “”banqueiro bandido” ofereceu US$20 milhões a um delegado da Polícia Federal e a cinco policiais, mas não citou nomes nem o motivo da oferta.
A Satiagraha é um capítulo emblemático da história recente da Polícia Federal Protógenes, então delegado, comandou a operação em 8 julho de 2008, que culminou com a prisão de Dantas. O banqueiro foi colocado em liberdade em menos de 24 horas por ordem do ministro do Supremo Gilmar Mendes.
PRB leva projeto anticrack ligado à Universal ao governo paulista
Partido passa a ocupar pasta encarregada do tratamento de usuários; secretário afirma que gestão será ´isenta´.
O PRB busca aproveitar a posse – de Rogério Hamam, indicado pelo partido para a Secretaria de Desenvolvimento Social da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), para ampliar o apoio do governo a projetos de combate ao crack ligados à Igreja Universal. A pasta é responsável pela política anti-drogas paulista e o PRB é dirigido por integrantes da igreja.
O partido levou ontem à posse de Hamam, na sede do governo paulista, cerca de 20 ativistas do programa Juventude Contra o Crack7 liderado pelo vereador Jean Madeira (PRB), pastor da Universal. Ele disse que o projeto não tem vínculo com a igreja e afirmou que vai buscar o apoio do governo para o programa.
“Espero que tenhamos apoio do governo, qualquer que seja. Não se trata apenas de financiamento” disse o pastor.
A fila engrossou
Caminhões na Interligação Imigrantes-Anchieta, no sentido do Porto de Santos: depois de provocar fila que chegou a 50 km, a prefeita de Cubatão, Márcia Rosa (PT), teve de suspender
EUA fecham site que ‘lavou’ US$ 6 bilhões
Rússia vai vender armas para a Síria
A Rússia confirmou que venderá sistema de defesa antiaérea ao governo sírio. Anteontem, a União Europeia anunciou fim do embargo de armas a rebeldes.
Celso Ming
Agora, a tempestividade
Os membros do Copom se reúnem hoje bem menos confiantes do que no início do ano. Não há opção senão a de seguir aumentando os juros.
O GLOBO
Crise na relação com Cabral reduz presença de Dilma no Rio
A manifestação do governador Sérgio Cabral durante o jantar do PMDB na semana passada dizendo que não apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff caso o PT tenha candidato ao governo do Rio foi apenas o mais recente sinal de desgaste da relação entre os dois. Um levantamento do GLOBO nas viagens da presidente ao Estado do Rio mostra que há uma inequívoca mudança na relação. Nos primeiros 20 meses de seu governo (entre janeiro de 2011 e agosto de 2012), a presidente fez 21 viagens ao Rio, média de mais de uma por mês. Já nos últimos nove meses (de setembro de 2012 até hoje), foram apenas três, todas neste ano: uma para visitar vítimas de deslizamentos na Serra, outra para o jogo-teste do Maracanã e apenas uma para inauguração de equipamentos públicos: uma fábrica, um hospital e o Museu de Arte do Rio (MAR).
O desaparecimento da presidente a partir do segundo semestre do ano passado coincide com a primeira crise pública na relação com Cabral. Foi a partir de outubro, com a retomada da discussão da redistribuição dos royalties do pré-sal, que a relação começou a degringolar. Cabral concedeu entrevistas afirmando que a presidente tinha o compromisso de vetar as alterações que poderiam inviabilizar financeiramente o estado. A presidente sentiu-se emparedada e não gostou. Tanto que manifestou a interlocutores, na ocasião, que considerou um erro a posição do governador de não buscar um acordo com os representantes de outros estados.
Agora, na antecipação da disputa eleitoral de 2014, Cabral volta a utilizar a pressão pública para tentar garantir o apoio da presidente à candidatura de Luiz Fernando Pezão. De acordo com interlocutores da presidente, ela estaria muito incomodada com essa postura.
Dirceu entra em ação para conter Campos
Nas viagens que vem realizando pelo país para apresentar sua defesa e protestar contra suas condenações no processo do mensalão, o petista José Dirceu articula alianças e costura, em reuniões reservadas, os palanques estaduais do PT para as eleições de 2014. As conversas ocorrem com conhecimento de Rui Falcão, presidente do partido, e também do ex-presidente Lula, com quem Dirceu manteve encontros antes e depois das viagens. O último balanço das ações de bastidores foi passado a Lula em reunião na semana passada.
Nos encontros regionais, o ex-ministro diz respeitar uma eventual candidatura de Eduardo Campos, mas nos bastidores critica e busca minar o PSB internamente, em nome da continuidade da coligação histórica do partido com o PT nos estados. A reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e a manutenção de alianças com os mesmos partidos que integram a base é a orientação levada aos dirigentes.
Em seu blog, Dirceu já trata Campos como ex-aliado. Há um mês publica, inclusive, notícias negativas do governador pernambucano, com menções ao aumento dos gastos com a publicidade oficial em Pernambuco em 2012 e leituras críticas de entrevistas de Campos, com ataques à eventual política externa de um governo do PSB e lembranças ao apoio do PT à sua reeleição, em 2010.
Bolsa Família: Aécio: Dilma deve pedir desculpas
Ao comandar ontem a primeira reunião da nova executiva nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) cobrou que a presidente Dilma Rousseff, que qualificou de “criminosos e desumanos” os boatos que resultaram na confusão do Bolsa Família, convoque cadeia de rádio e televisão para também pedir desculpas à nação.
Aécio disse que a oposição, “acusada levianamente” de difundir boatos, não se dará por satisfeita com as “desculpas embaraçadas”, anteontem, do presidente da Caixa, Jorge Hereda.
– Fomos acusados de forma irresponsável e leviana por uma ministra de Estado (Maria do Rosário, de Direitos Humanos). A presidente Dilma, que gosta tanto de cadeia de rádio e TV, poderia convocar uma para, de público, pedir desculpas pelas acusações injustas. Não aceitamos as desculpas embaraçadas do senhor Hereda – disse Aécio.
PF diz que tese do telemarketing perdeu força
Quatro dias após o gabinete do diretor-geral Leandro Daiello apontar a existência de uma central de telemarketing do Rio de Janeiro na divulgação de parte dos boatos sobre o falso fim do Bolsa Família, a Polícia Federal mudou a versão do caso. Depois de interrogar uma beneficiária do programa ontem, no Rio, a PF disse que a hipótese sobre o envolvimento de uma central de telemarketing na difusão dos boatos perdeu força.
Em depoimento ao chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF, Carlos Eduardo Miguel Sobral, a beneficiária teria dito que recebeu uma mensagem de voz no celular sobre o fim do programa. Mas, segundo o gabinete do diretor-geral, a partir de um rastreamento da ligação, os policiais chegaram à conclusão que o número de onde teria partido o telefonema é inexistente.
Na sexta-feira da semana passada, integrante do gabinete do diretor-geral informou que parte dos boatos sobre o fim do Bolsa Família foi difundida por uma central de telemarketing do Rio. A PF chegou a dizer que tinha a gravação das mensagens supostamente espalhadas pela central. A mesma informação foi divulgada em Brasília e em São Paulo, um dia antes da revelação de que dirigentes da Caixa mentiram sobre a data da liberação do dinheiro do Bolsa Família.
Leilão do Galeão começará com exigência de R$ 9,7 bi
Para assumir o aeroporto do Galeão, a empresa que vencer o leilão, previsto para outubro, terá que desembolsar pelo menos R$ 9,7 bilhões. O lance mínimo da licitação, cujo edital o governo apresenta hoje, será de R$ 4,5 bilhões. O novo concessionário também será obrigado a investir R$ 5,2 bilhões na expansão da infraestrutura e a fazer um choque de gestão para melhorar os serviços aos usuários. O governo espera que os resultados desse choque de gestão já sejam visíveis na Copa de 2014. No caso de Confins (MG), o investimento obrigatório somará R$ 3,5 bilhões, enquanto o valor mínimo da outorga é de R$ 1,5 bilhão.
A guerra continua: Senado não votará MP que reduz luz
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou que não vai pôr em votação a medida provisória que reduz a tarifa de energia elétrica, anunciada em janeiro em rede nacional pela presidente Dilma. Assim, a MP perderá sua validade na segunda-feira. Mas o governo garantiu que, mesmo sem a MP, tem mecanismos para manter os descontos.
Governo avalia que Orçamento Impositivo tem problemas constitucionais
Durante debate de quase quatro horas na Comissão Mista de Orçamento (CMO), a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, criticou ontem a pressão dos parlamentares para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do chamado Orçamento Impositivo, que obrigaria o governo a executar as emendas parlamentares. Ela disse que a área jurídica do governo aponta problemas constitucionais na proposta e argumentou que o Orçamento da União já é muito engessado. Miriam pediu aos parlamentares que discutam a questão sem pressa e não aprovem nada “de afogadilho”.
A PEC é uma proposta do próprio presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que já instalou comissão especial para análise do mérito.
– O Orçamento Impositivo é um tema caliente . Hoje, a maior parte do Orçamento já é impositiva, com 88,4% vinculados e apenas 11,6% de despesas discricionárias (que podem ser cortadas e onde estão as emendas parlamentares) – afirmou a ministra. – Temos a avaliação da área jurídica de que poderia haver problemas na alteração da Constituição, porque fere as cláusulas pétreas de separação entre os poderes. É um debate que está começando, e de maneira serena. O importante é saber que a mudança não se restringiria ao nível federal, mas teria vinculações para estados e municípios.
Barraco com prefeito: Músico agredido retira a queixa
O músico Bernardo Botkay e sua mulher, que se envolveram em briga com o prefeito Eduardo Paes, desistiram de registrar queixa criminal, alegando que o caso “deve ser colocado na esfera política”.
Vanucchi critica agenda da liberdade de imprensa
O jornalista e cientista político Paulo Vanucchi, candidato do Brasil a uma das vagas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos para o mandato de 2014-2017, considera excessivo o espaço dado ao tema “liberdade de imprensa” na agenda da entidade. Vanucchi, que chefiou a Secretaria Nacional de Direitos Humanos no governo Lula, defendeu que a comissão atue com isonomia, tratando com igual importância outros temas relevantes no campo dos direitos humanos no continente americano.
Vanucchi, que disputará uma das três vagas abertas com outros cinco candidatos, disse que a agenda da Sociedade Interamericana de Prensa (SIP), “uma entidade privada”, não pode ser confundida com a agenda da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que é ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA) e tem outros temas igualmente importantes para cuidar. Ele defendeu que as doações voluntárias de recursos para entidade sejam aceitas somente em situações especiais, sem hierarquia de assuntos:
– Por que um tema tem tratamento especial quando existem dez, 20 temas com a importância igual? Não houve equilíbrio. A relatoria de Liberdade de Imprensa tem recurso de US$ 1 milhão, enquanto os direitos da criança tem 50 mil. A liberdade de imprensa é fundamental, mas existe um direito mais amplo que é o da liberdade de expressão.
Nova impressão: 3D: revolução do espaço à medicina
De próteses de pernas a traqueias feitas na exata necessidade de um paciente, a impressão em 3D começa a promover uma revolução na medicina. Já a Nasa pretende usar impressoras 3D para fazer comida e fabricar instrumentos que serão usados por astronautas em outros planetas. Enquanto isso,impressoras 3D começam a ficar acessíveis para o consumidor comum. A Cube, com dimensões de um jato de tinta e capaz de criar objetos com 18cm de altura, é vendida por R$ 6.690. Há dez anos, uma similar custava mais de R$ 60 mil.
De olho nas distribuidoras
A Secretaria estadual do Ambiente realizou uma operação de fiscalização a 11 depósitos de combustíveis no entorno da Refinaria de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Três foram autuados, como a Distribuidora Manguinhos, interditada parcialmente por vazamento de álcool.
Direito à saúde: Planos deverão ter mais 80 coberturas
A ANS quer que, a partir de janeiro de 2014, as operadoras de planos de saúde sejam obrigadas a oferecer 80 novas coberturas. Entre elas, estão 36 remédios para tratar câncer e cirurgias por vídeo, como as de retirada de útero e rim.
FOLHA DE S.PAULO
Câmara aprova aumento de pena para traficante
Condenação mínima para ‘chefes’ sobe de 5 para 8 anos; projeto irá ao Senado
Senado recusa votar MP que reduz tarifa de energia elétrica
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se recusou a analisar medida provisória sobre o corte da tarifa de energia elétrica
Câmara vai debater mudanças em tramitação, diz presidente da Casa
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse ontem que vai colocar em discussão uma proposta para mudar a tramitação de medidas provisórias.
Uma alternativa da Casa é colocar em votação uma PEC (proposta de emenda Constitucional), aprovada em 2011 pelo Senado, que muda o rito de tramitação das medidas provisórias no Congresso.
A principal mudança é a limitação de uma prazo de 80 dias para a Câmara analisar uma medida provisória, antes de encaminhá-la ao Senado.
Senadores pressionam por regras em votação de MPs
Senado aprova projeto que amplia poder de delegados
O Senado aprovou ontem um projeto que amplia os poderes de investigação dos delegados de polícia, que poderão ter ampla autonomia na condução de inquéritos.
Novo partido: Rede, de Marina, diz ter 400 mil assinaturas
O grupo da ex-ministra Marina Silva divulgou um novo balanço sobre a coleta de assinaturas para viabilizar o partido pelo qual ela pretende voltar a disputar a Presidência.
Segundo a Rede Sustentabilidade, 403 mil pessoas apoiaram a criação da nova sigla. A previsão é chegar até as 500 mil assinaturas necessárias para formar a legenda até o dia 15.
Transparência emperra nas cidades pequenas
O prazo final para que todos os municípios brasileiros se ajustem à Lei da Transparência venceu ontem com fragilidades tanto no cumprimento da norma por parte das prefeituras como na sua fiscalização por parte dos órgãos de controle.
Aprovada em 2009, a lei deu quatro anos de prazo para que as 4.957 cidades com até 50 mil habitantes publicassem em tempo real informações sobre suas receitas e despesas –municípios maiores tiveram tempo menor.
Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) feito com 1.690 delas mostra que 37% não disponibilizam as informações exigidas pela legislação.
Elio Gaspari: Perdão para as dívidas africanas é oportunismo, não engajamento
Com a prodigalidade de uma imperatriz, a doutora Dilma anunciou em Adis Abeba que perdoou as dívidas de 12 países africanos com o Brasil. Coisa de US$ 900 milhões. O Congo-Brazzaville ficará livre de um espeto de US$ 352 milhões.
Quem lê a palavra “perdão” associada a um país africano pode pensar num gesto altruísta, em proveito de crianças como Denis, que nasceu na pobre província de Oyo, num país assolado por conflitos durante os quais quatro presidentes foram depostos e um assassinado, cuja taxa de matrículas de crianças declinou de 79% em 1991 para 44% em 2005. No Congo-Brazzaville, 70% da população vive com menos de US$ 1 por dia.
Planos de saúde terão de cobrir remédio oral contra câncer
A partir de janeiro de 2014, planos de saúde terão de garantir aos segurados o acesso a pelo menos 36 drogas orais de combate ao câncer
Antonio Prata
Picanha vegetal, a manga deveria ser o paradigma das frutas
Nó na serra
Engarrafamento no sistema Anchieta-Imigrantes chegou a 50 km devido a decreto da Prefeitura de Cubatão que limita o funcionamento de pátios usados para regular acesso de caminhões ao porto de Santos
Alexandre Schwartsman
Alta maior de juros hoje ajudaria a corrigir erro de abril
CORREIO BRAZILIENSE
Aposta em doutores faz a UnB subir em ranking
A contratação de professores mais qualificados e o aumento na produção acadêmica colocam a universidade entre as seis melhores federais do Brasil e em 21° lugar na América Latina. Foi a segunda instituição do país que mais evoluiu em avaliação internacional.
Rússia desafia Europa e arma governo Sírio
Nova barbárie no consultório
Um dentista teve 60% do corpo queimado por bandidos, em São José dos Campos (SP). O crime ocorreu pouco mais de um mês depois de uma mulher ter sido morta nas mesmas circunstâncias.
Concurso terá lei em votação
O projeto que unifica regras para as seleções deve ser analisado hoje em comissão do Senado, antes de ir ao plenário. Há pontos polêmicos, como o fim de provas para cadastros de reserva.
Oposição cobra mais desculpas
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que a presidente Dilma deve prestar satisfações públicas sobre o caos no Bolsa Família. Líderes tucanos e do MD criticaram a direção da Caixa.
Secretário do DF sob investigação
Rafael de Oliveira, adjunto da pasta da Habitação do governo local, é suspeito de tráfico de influência. Ele e uma irmã já trabalharam em cooperativa conveniada ao GDF.
Faroeste na ponta da língua
Eles nem eram nascidos quando Renato Russo gravou a saga de João de Santo Cristo na capital do país, mas sabem de cor pelo menos um dos 159 versos de Faroeste Caboclo. Alguns conhecem toda ou quase toda a letra de 1.239 palavras e a canção de 9 minutos e 3 segundos. O Correio gravou um clipe com estudantes da UnB cantando a música que evoca uma época e uma cidade cheia de contrastes e contradições. Por conta da corrida pelos primeiros ingressos, a estreia do longa-metragem em circuito nacional foi antecipada em um dia. Hoje, ele estará em 320 salas; a partir de amanhã, em mais de 500 espalhadas por 135 cidades brasileiras. E atenção: ao final de cada exibição, o espectador poderá ouvir a canção na íntegra. Assista ao clipe com a participação de alunos da UnB. Saiba onde e como comprar ingressos antecipados. É um filme com roteiro próprio, não é um videoclipe.