O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou há pouco, em depoimento na CPI do Apagão Aéreo na Câmara, que o governo precisa desenhar “um modelo que funcione” para o controle do setor aéreo, independente da transição administrativa. A declaração do ministro reforça sua análise no início desta tarde, ao defender que os problemas do setor estão restritos à falta de gestão (leia mais).
Jobim defendeu a manutenção do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) como órgão máximo de gestão do setor, tendo uma secretária no ministério para executar as decisões e estabeler o elo de ligação entre o conselho e as três grandes estruturas básicas: a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Infraero e o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea). “A secretaria vai ter uma função de execução das decisões do Conac”, explicou.
Além de destacar a eficiência para a administração aérea, o ministro tratou da infra-estrutura do aeroporto de Viracopos. De acordo com o ministro, a intenção é transferir 21 vôos de Guarulhos para Viracopos até o final do ano. “Temos que mexer na pista de táxi de Viracopos, nós temos que mexer no pátio, mexer no ajustamento do terminal da parte simples do check in, mexer no estacionamento”. Na avaliação dele, a mudança permitirá que a região central da grande São Paulo seja desafogada.
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Jobim também defendeu a aviação regional. Para isso, segundo o ministro, é necessário analisar o potencial de infra-estrutura dos aeroportos menores e a viabilidade econômica do processo. (Rodolfo Torres)