Na nota, assinada por sua assessoria de imprensa, Joaquim descarta essa possibilidade e afirma que não há nenhuma definição sobre o momento em que deixará o Supremo. “No que se refere ao seu futuro após deixar o Tribunal, o ministro reserva-se o direito de tomar as decisões que julgar mais adequadas para a sua vida na ocasião oportuna. Entende que após deixar a condição de servidor público, suas decisões passam a ser de caráter privado”, afirma a nota.
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O texto também faz alusão a outra declaração atribuída pela revista a Joaquim – a de que o PT é hoje um partido “tomado por bandidos, pela corrupção”. “O ministro Joaquim Barbosa não faz juízo de valor sobre nenhum dos partidos políticos brasileiros, individualmente. A respeito do quadro partidário, já expressou sua opinião no sentido da realização de uma ampla reforma política que aprimore o atual sistema”.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, em 2012, Joaquim disse ter votado no PT para a presidência da República nas últimas três eleições: em Lula, em 2002 e 2006, e em Dilma, em 2010. O ministro, no entanto, se tornou desafeto dos petistas por causa de suas posições no julgamento do mensalão, do qual foi relator.
Leia a íntegra da nota de Joaquim Barbosa:
“1) O Presidente do Supremo Tribunal STF, Ministro Joaquim Barbosa, ratifica que não é candidato a presidente nas eleições de 2014.
2) Com relação a uma possível renúncia ao cargo que hoje ocupa, o Ministro já manifestou diversas vezes seu desejo de não permanecer no Supremo até a idade de 70 anos, quando teria que se aposentar compulsoriamente. No entanto, não existe nenhuma definição com relação ao momento de sua saída. Ele não fez consulta alguma ao setor de recursos humanos do STF sobre benefícios de aposentadoria.
3) No que se refere ao seu futuro após deixar o Tribunal, o Ministro reserva-se o direito de tomar as decisões que julgar mais adequadas para a sua vida na ocasião oportuna. Entende que após deixar a condição de servidor público, suas decisões passam a ser de caráter privado.
4) O Ministro Joaquim Barbosa não faz juízo de valor sobre nenhum dos partidos políticos brasileiros, individualmente. A respeito do quadro partidário, já expressou sua opinião no sentido da realização de uma ampla reforma política que aprimore o atual sistema. Apesar de já ter tornado público o seu voto nas últimas três eleições presidenciais, o Presidente do STF, Tribunal que é o guardião da Constituição, ratifica seu respeito por todas as agremiações partidárias, seus filiados e eleitores.”