Flagrada em vídeo recebendo dinheiro do esquema do mensalão do Arruda, desbaratado pela Operação Caixa de Pandora, a deputada escapou da cassação em plenário, em 2011, mas ainda é investigada por essa denúncia no STF: responde por peculato no Inquérito 3113. Também é alvo no STF de inquérito (3325) por falsidade ideológica e ação penal (646) por uso de documento falso.
“A ação penal diz respeito a uma suposta falsificação de documentos. Na época, a deputada tinha recém assumido a administração de um escritório e, como sócia da empresa, acabou por ser citada na ação. Quanto ao inquérito, a defesa questiona o enquadramento da deputada porque quando seu marido recebeu dinheiro de Durval Barbosa ela não exercia qualquer cargo público”, diz a assessoria.
Leia a íntegra da resposta:
“O inquérito 3325 virou a Ação Penal (AP) 646 e diz respeito a uma suposta falsificação de documentos relacionados dispensa de pessoal.
O Dr. Cleber Lopes (9674.7634) me informou que o que houve foi que um empreiteiro de uma obra na fazenda Palma é quem fez a contratação e a dispensa do pessoal.
Na época, Jaqueline récem tinha assumido a administração do escritório da Palma e, como sócia da empresam=, acabou por ser citada na ação. Ele não contratou e nem dispensou ninguém.
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Já o Dr. Eduardo Alckmin (3328.2900) informou que o Inq. 3113 está no âmbito do STF e a defesa questiona o enquadramento da deputada federal Jaqueline Roriz está equivocado porque no momento em que seu marido recebeu o dinheiro de Durval Barbosa ela não exercia qualquer função ou cargo público, nao exercia qualquer mandato eletivo, portanto não era servidora pública – só pode ser acusado de peculato quem o for.”